Terça, 1 de outubro.

Quando se fala em robôs humanóides, quem aí já vai se lembrando do desenho Os Jetsons? Mas a ficção já virou realidade. A Amazon está integrando esses robôs em seus centros de distribuição para colaborar com os funcionários. Confira nesta edição.

E mais: as últimas da influente família que inspirou a série Succession, vício em compras atinge 5% da população mundial, iPhone 16 começa devagar nas vendas, os benefícios do job crafting. Vamos nessa!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min53s

SUCCESSION DA VIDA REAL

Disputa pela sucessão põe irmãos frente a frente

A história da família que inspirou a série americana Succession anda tendo novos desdobramentos na vida real.

Aos 93 anos, Rupert Murdoch, fundador de um dos maiores conglomerados de mídia do mundo – constituído pela rede de sistemas e distribuição da Fox e a News Corp, que possui os principais jornais do grupo –, está no centro de uma intensa batalha familiar pela sucessão de seu império.

Desde 16 de setembro, seus quatro filhos mais velhos – Prudence, Elisabeth, James e Lachlan – têm se enfrentado em audiências judiciais em Nevada.

Murdoch pretende modificar um fundo familiar irrevogável para garantir que Lachlan, o primogênito, assuma o controle do canal Fox News e do Wall Street Journal após sua morte. No entanto, essa decisão desagradou os outros herdeiros, que contestam a mudança, alegando que a gestão de Lachlan não tem sido eficiente, principalmente após o desempenho da Fox ter ficado abaixo do mercado nos últimos anos.

A disputa não envolve apenas questões familiares, mas pode redefinir o futuro da mídia conservadora nos Estados Unidos, especialmente em um momento de transição política e cultural.

ONIOMANIA

Vício em compras atinge 5% da população mundial

A compulsão por compras, ou oniomania, está em alta desde o fim da pandemia. Trata-se de um degrau acima do exagero, que também anda bem comum.

A facilidade de comprar online, somada ao bombardeio de anúncios e influenciadores promovendo produtos, cria um terreno perigoso para quem já tem dificuldade de controlar seus impulsos. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 5% da população mundial sofre com a compulsão, sendo 3% no Brasil.

No Hospital das Clínicas, em São Paulo, o número de inscritos no Programa Ambulatorial Integrado dos Transtornos do Impulso (Pro-Amiti), saltou de 100 para mais de 1.000 após a pandemia.

O tratamento inclui terapia e, em alguns casos, medicação. O psiquiatra Hermano Tavares, fundador do programa, adverte: “Uma compra impulsiva ainda não é problema, e sim um risco. Torna-se uma compulsão quando se repete, sem controle, e você não evita as consequências negativas.”

O tratamento é igual ao de outras dependências, pois não é apenas uma questão de exagero: envolve fatores mais profundos, como ansiedade, depressão e até a busca por uma autoafirmação.

TECNOLOGIA

Robôs humanóides já são uma realidade

Robôs humanóides, antes restritos à ficção científica, já fazem parte da realidade, com empresas como Tesla e startups como a Figure, apoiada pela OpenAI, liderando o desenvolvimento.

No armazém da Amazon, em Sumner, Washington, robôs humanóides começaram a ajudar trabalhadores que movimentam as caixas de mercadorias. Esses robôs, chamados Digits e fabricados pela Agility Robotics, têm o tamanho de uma pessoa e podem caminhar e acessar áreas apertadas. A Amazon está testando como esses robôs se integram aos seus sistemas e como os funcionários se sentem ao trabalhar com eles.

Apesar dos desafios, como altos custos de produção e limitações de bateria, há um potencial trilionário nesse mercado. A Agility, por exemplo, planeja produzir milhares de robôs até 2025, enquanto investidores como Jeff Bezos e empresas como Microsoft e Nvidia apoiam o avanço dessa tecnologia. Contudo, o futuro da automação robótica ainda levanta dúvidas sobre segurança e a substituição de empregos humanos.

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CARREIRA

Os benefícios do job crafting

O job crafting é a prática de personalizar o trabalho para alinhar as tarefas, responsabilidades e relações profissionais aos interesses e habilidades do colaborador. Isso pode incluir a modificação de tarefas, a busca de novas interações ou uma mudança na forma como o colaborador enxerga sua função.

Digamos que você trabalha com atendimento ao cliente, mas sua verdadeira paixão é a criação de conteúdo. Com o job crafting, você pode propor pequenas alterações na sua rotina, como assumir a responsabilidade por responder certos posts em redes sociais ou redigir comunicados internos.

Para as empresas, o job crafting é uma ferramenta estratégica para aumentar o engajamento e a satisfação dos colaboradores. Ao permitir que os funcionários moldem suas funções, a organização promove um ambiente de inovação e bem-estar, o que pode resultar em melhora de desempenho e retenção de talentos.

Para o profissional, o job crafting gera maior autonomia, aumenta o sentido de propósito no trabalho e favorece o desenvolvimento pessoal e profissional.

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