Terça, 3 de dezembro.

Como os programas de fidelidade das companhias aéreas têm passado por restrições, anda valendo a pena diversificar as fontes das vantagens. Para acumular milhas, por exemplo, há algumas estratégias: usar cartões de crédito para compras, aproveitar parcerias com varejistas e reservar pacotes de viagem através dos canais parceiros, além de participar de clubes de pontos. Confira mais nesta edição sobre o que anda acontecendo com os programas de fidelidade.

E mais: golpes com “bets chinesas” usam laranjas e expõem vulneráveis, o que são as festas do botox, Meta prepara seu maior projeto de infraestrutura. Vem com o Zat!

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VIAGENS DE AVIÃO

Programas de fidelidade mudam regras no Brasil e exterior

Os programas de fidelidade de companhias aéreas, antes sinônimos de benefícios irresistíveis, estão passando por mudanças que desafiam os clientes a reavaliar se continuam sendo vantajosos.

Nos Estados Unidos, a Delta Air Lines causou alvoroço ao quase dobrar o gasto mínimo necessário para alcançar seu status mais alto, de US$ 15 mil para US$ 28 mil anuais. Além disso, o cartão Delta Reserve agora exige US$ 75 mil em gastos anuais para acesso ilimitado aos lounges. Até os upgrades gratuitos para a primeira classe estão desaparecendo: em 2024, 88% desses assentos serão vendidos diretamente, comparado a apenas 14% em 2011.

No Brasil, o cenário também mudou. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) validou a proibição da venda de milhas, ao decidir em favor da American Airlines contra a JBJ Turismo. Essa decisão cria precedente e pode impactar o mercado paralelo de milhas. Segundo especialistas, essa medida favorece os viajantes frequentes, mas destaca a falta de regulamentação clara no setor.

Programas como Smiles, Latam Pass e TudoAzul seguem a tendência de restringir benefícios. Para driblar essas mudanças, a dica é diversificar, apostando em cartões de crédito, parcerias com varejistas e clubes de vantagens. Adaptar-se pode ser a chave para manter os benefícios no bolso.

INFRAESTRUTURA DIGITAL

Meta planeja cabo submarino de US$ 10 bilhões para conectar o mundo

A Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, prepara seu maior projeto de infraestrutura: um cabo submarino de fibra óptica que dará a volta ao mundo. Com investimento estimado de US$ 10 bilhões, o projeto de 40 mil quilômetros será o primeiro de propriedade exclusiva da empresa.

O cabo traçará um "W" ao redor do globo, conectando a costa leste dos EUA à Índia via África do Sul, seguindo então para a costa oeste americana via Austrália. Segundo fontes próximas à empresa, o trajeto foi pensado para evitar áreas de tensão geopolítica, como o Mar Vermelho e o Mar do Sul da China.

Com este investimento, a Meta, que hoje responde por 22% do tráfego móvel global, busca garantir infraestrutura própria para suportar seu crescimento e novas tecnologias, como a Inteligência Artificial. O anúncio oficial está previsto para início de 2025.

FESTAS DO BOTOX

Botox em casa vira tendência entre jovens mulheres

As festas de botox, eventos clandestinos que se popularizam nas redes sociais, especialmente em Nova York e Miami, estão gerando preocupação entre profissionais de saúde.

O fenômeno, que replica o modelo de vendas diretas como Avon e Natura, agora oferece procedimentos estéticos em ambientes domésticos por preços reduzidos, como $350 para aplicação nas axilas e $450 para tratamento facial completo.

Segundo a Dra. Michele Green, dermatologista certificada em Nova York, há registros crescentes de complicações devido ao uso de produtos de origem duvidosa.

Os eventos, organizados via mensagens privadas, têm público-alvo feminino com idade limite de 32 anos e são conduzidos por profissionais itinerantes. Apesar do apelo da "sororidade" e preços atrativos, especialistas alertam para os riscos de infecções e resultados insatisfatórios em ambientes não regulamentados.

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COMPORTAMENTO

O impacto oculto de reclamar constantemente

Reclamar faz parte da experiência humana e pode até aliviar tensões momentâneas. Porém, quando se torna hábito, as queixas frequentes podem afetar negativamente a saúde emocional, mental e física.

Estudos indicam que a reclamação crônica altera o cérebro, dificultando a resolução de problemas e gerando pensamentos negativos, baixa autoestima e fadiga mental. Esse padrão reforça um ciclo de insatisfação, prejudicando tanto quem reclama quanto quem ouve.

Confira estratégias para evitar esse desgaste:

1. Pratique a gratidão – Focar no que você já tem pode mudar sua perspectiva.

2. Busque soluções – Planejar ações concretas reduz a frustração.

3. Cuide da linguagem – Usar palavras positivas ajuda a transformar pensamentos.

4. Estabeleça limites – Evite conversas excessivamente negativas.

Reconhecer e mudar esse hábito pode melhorar a qualidade de vida e fortalecer a resiliência.

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