Quarta, 4 de setembro.

Uma curiosidade sobre as pedras de granizo: elas podem crescer em camadas, quase como anéis de uma cebola. Isso porque são levadas para cima e para baixo dentro da nuvem, conduzidas por fortes correntes de ar, e cada vez que elas passam por áreas de temperaturas muito baixas, ganham uma nova camada de gelo. Ao cortar uma pedra de granizo ao meio, é possível ver essas camadas, o que dá uma ideia de quantas vezes ela foi levada para cima e para baixo antes de finalmente cair no chão.

Nesta edição: quem são os desalentados no Brasil, por que os granizos estão cada vez maiores, Airbnb pede que Nova York reconsidere a regulamentação sobre estadias. Vamos lá!

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MERCADO DE TRABALHO

Desalento em queda no Brasil

No segundo trimestre de 2024, o número de trabalhadores desalentados caiu para 3,3 milhões, o menor nível registrado desde 2016.

Somada ao fato de que o desemprego também reduziu nesse período, essa queda de 9,6% em comparação com o trimestre anterior mostra que as condições do mercado de trabalho tiveram uma melhora.

Os desalentados são aqueles que, embora desejem trabalhar, desistem de procurar emprego. São diferentes dos desempregados, que estão procurando uma colocação. Os desalentados podem ter desistido por diversos motivos, entre eles:

• Acreditam que não encontrarão uma vaga disponível.

• Falta de oportunidades de trabalho na região onde vivem.

• Ausência de vagas adequadas ao seu perfil.

• Baixa qualificação ou experiência, dificultando a inserção no mercado de trabalho.

Pense que esse grupo abrange dificuldades variadas: mães que cuidam sozinhas de seus filhos e não têm com quem deixá-los, jovens que não são contratados por não terem experiência, pessoas que sofrem com preconceitos como o etarismo.

Vale lembrar que, durante o auge da pandemia em 2021, o Brasil chegou a registrar 5,9 milhões de desalentados. 

TEMPESTADES DESTRUTIVAS

Por que os granizos estão cada vez maiores?

Um estudo recente publicado na Nature Climate and Atmospheric Science aponta que, com as mudanças climáticas, as tempestades de granizo serão menos frequentes, mas as pedras serão maiores e, assim, muito mais destrutivas. Isso porque o aquecimento e a umidade do ar criam condições perfeitas para que as pedras de gelo cresçam antes de caírem.

Menos tempestades podem parecer uma boa notícia, mas o aumento do tamanho das pedras significa prejuízos ainda maiores. Imagine granizos com mais de quatro centímetros, que não derretem facilmente e causam danos consideráveis.

Pesquisadores agora buscam entender melhor essas mudanças para aprimorar as previsões e ajudar a evitar estragos, já que o impacto econômico do granizo gigante só tende a aumentar.

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UMA QUESTÃO DE TREINO

Você sabia que dá para fortalecer o "músculo da felicidade"?

De acordo com este artigo do The New York Times, assim como treinamos o corpo, também podemos treinar a mente para buscar e saborear mais emoções positivas no dia a dia. E o melhor: é mais simples do que você imagina.

Psicólogos recomendam aumentar a sensibilidade à recompensa – ou seja, focar em atividades que trazem alegria e satisfação. Por isso, é importante observar em que situações e atividades você se sente bem.

Mesmo quem lida com depressão ou ansiedade pode se beneficiar, já que essa prática ajuda a superar a anedonia (a dificuldade de sentir prazer).

A dica é planejar pequenas ações diárias que façam você se sentir bem. Pode ser qualquer coisa: ler um livro, saborear um doce, ou dar um alô para aquele amigo especial.

Estudos citados no artigo mostram que focar em fortalecer as emoções positivas pode ser mais eficaz do que apenas tentar se livrar dos sentimentos negativos. Ao adotar essas práticas simples, você constrói um bem-estar mais forte e duradouro.

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