Quinta, 04 de setembro.

O Vale do Silício está mudando de tom: se até meses atrás a promessa de uma inteligência artificial com capacidade humana dominava o debate, agora o discurso é outro. Com o lançamento do GPT-5 aquém das expectativas, nomes como Sam Altman recuam e adotam um tom mais pragmático. Confira.

E mais: secretário da saúde de Trump quer wearables para todos os americanos, blefaroplastia ultrapassa lipoaspiração e lidera ranking global de cirurgias plásticas, o que fazer quando o desgaste na relação aparece. Vem com o Zat!

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TECNOLOGIA EM REVISÃO

Vale do Silício evita promessas sobre inteligência artificial com capacidades humanas

No início de 2025, executivos de grandes empresas de tecnologia, como Sam Altman, da OpenAI, e Eric Schmidt, ex-CEO do Google, ainda apostavam que a AGI (sigla para inteligência artificial geral, capaz de realizar tarefas cognitivas tão bem quanto humanos) estaria prestes a ser alcançada. Meses depois, o discurso mudou.

O lançamento do GPT-5, modelo mais recente da OpenAI, foi apontado como um divisor de águas. Apresentando apenas melhorias incrementais, o modelo frustrou expectativas de avanços disruptivos. O próprio Altman passou a dizer que o termo AGI “não é muito útil”, enquanto Schmidt alertou que a obsessão por esse conceito pode desviar o foco de aplicações úteis da IA.

Empresas como a Microsoft, principal investidora da OpenAI, e DeepMind, laboratório do Google, começaram a adotar um tom mais pragmático. O mercado, segundo analistas, também se moveu: ações são mais influenciadas hoje por entregas concretas do que por promessas de “superinteligência”.

Enquanto isso, especialistas como Max Tegmark, presidente do Future of Life Institute (instituição dedicada à segurança da IA), acusam os líderes do setor de modular o discurso para reduzir pressões regulatórias, sem abandonar os planos de desenvolvimento acelerado.

Mesmo com a queda do hype, o debate sobre a AGI permanece vivo — seja como ideal técnico, recurso retórico ou justificativa para investimentos bilionários.

VIGILÂNCIA DIGITAL

RFK Jr. quer wearables para todos os americanos e reacende debate sobre privacidade

Robert F. Kennedy Jr., secretário de saúde do governo Trump, defende que todos os cidadãos dos EUA utilizem dispositivos de monitoramento de saúde nos próximos quatro anos, como parte do plano Make America Healthy Again. Segundo ele, os wearables — como o Oura Ring, Fitbit e Apple Watch — ajudam no autocuidado ao medir batimentos cardíacos, sono e glicose.

A proposta, porém, levanta dúvidas sobre privacidade. Especialistas lembram que, ao contrário dos registros médicos, esses dados não são protegidos pela lei, podendo ser acessados por empresas ou autoridades policiais sem mandado.

As preocupações aumentaram após o anúncio de que a Oura, fabricante finlandesa, expandirá produção nos EUA em parceria com o Departamento de Defesa e a Palantir, empresa de análise de dados ligada ao bilionário Peter Thiel. Críticos temem riscos de vigilância e conflitos de interesse entre aliados de Kennedy.

CONTEÚDO DE MARCA

Gestão de pessoas: a importância do PDI para área comercial

Na área comercial, onde a performance impacta diretamente os resultados do negócio, investir no desenvolvimento individual é uma estratégia de crescimento. O Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) permite identificar lacunas de competências, alinhar expectativas entre líderes e liderados e traçar metas claras para evolução profissional.

Com um bom PDI, o colaborador compreende seu papel e visualiza possibilidades reais de avanço dentro da empresa, o que eleva o engajamento e reduz o turnover. Já para os gestores, ele funciona como bússola: orienta treinamentos, feedbacks e decisões, favorecendo uma liderança mais estratégica e assertiva.

Quando bem conduzido, o plano fortalece a cultura de aprendizado contínuo, essencial em times comerciais de alta performance. Em um mercado competitivo, deixar o desenvolvimento à deriva pode custar caro. Investir com intenção, por outro lado, fortalece a equipe, melhora os resultados e posiciona a empresa como uma marca empregadora relevante.

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VIDA A DOIS

O que fazer quando o desgaste na relação aparece?

Toda relação passa por mudanças. O que antes era intensidade pode se transformar em rotina, e isso não significa, necessariamente, o fim do amor. Mas quando o silêncio toma o lugar da conversa, os conflitos se repetem e a intimidade dá espaço à distância, é sinal de que algo precisa ser revisto.

Segundo a terapeuta de casal Jamile Façanha, a diferença entre uma fase passageira e um desgaste mais profundo está na vontade de se reconectar. “Quando o afastamento se cristaliza e o interesse pelo outro se perde, é hora de atenção.” Se há perda de respeito, desejo e apoio, a relação deixa de ser saudável.

O primeiro passo é olhar para si mesmo: identificar sentimentos, expressar necessidades sem acusações e investir em pequenos gestos de reconexão, como elogiar, agradecer, conversar sem distrações e manter o toque físico.

Porém, também é preciso aceitar que algumas histórias chegam ao fim. “Encerrar não é fracasso, é maturidade. Muitas vezes, amar significa soltar”, afirma a psicóloga Pamela Magalhães.

Em qualquer cenário, preservar a própria saúde emocional é fundamental — seja para reconstruir a relação ou para seguir em frente.

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