Segunda, 4 de novembro.

"Andamos famintos por experiências que nos façam sorrir e rir, e as marcas podem ajudar", comenta Gretchen Rubin, podcaster e cinco vezes autora best-seller com livros sobre felicidade. Em pesquisa co-realizada por ela, estão dados interessantes, como este: se uma marca usa humor, é mais provável que as pessoas comprem novamente algo dela (80%) e a recomendem para familiares e amigos (80%). Confira nesta edição mais sobre o estudo.

E mais: Brasil avança para “estágio de máfia”, segundo o governo; discriminação por idade dispara na Justiça do Trabalho, os países com menor e maior taxa de fecundidade na América Latina, como pedir aumento do jeito certo. Segundou com o Zat!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min53s

CRIME ORGANIZADO

Brasil avança para 'estágio de máfia', alerta Governo Federal

O crime organizado no Brasil alcançou um novo patamar de sofisticação, evoluindo de grupos locais para organizações com características de máfia, alerta Mario Luiz Sarrubbo, secretário nacional de Segurança Pública. Em resposta, o Ministério da Justiça criou um grupo técnico para elaborar uma nova lei antimáfia.

"O crime organizado é transnacional e está lavando dinheiro até mesmo via contratos com o Estado", afirma Sarrubbo, em entrevista ao Estadão.

Entre as principais medidas previstas estão a criação de um sistema nacional de inteligência, uma nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) específica para a área criminal e mecanismos para identificar candidaturas políticas com conexões criminosas.

O projeto, que será apresentado ao ministro Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), visa atualizar a legislação de 2013, focando especialmente no fluxo financeiro das organizações criminosas.

JUSTIÇA DO TRABALHO

Discriminação por idade dispara no Brasil

Ações por discriminação etária na Justiça do Trabalho tiveram um salto expressivo entre 2017 e 2023, no qual 12 processos iniciais se transformaram em 403 casos. A projeção para 2024 é ainda maior: 450 casos, com valores que já somam R$ 79,6 milhões até setembro.

O fenômeno reflete um desafio cada vez mais comum do mercado brasileiro: quando seis gerações diferentes – dos veteranos (nascidos entre 1925-1945) à geração alpha (após 2010) – convivem profissionalmente.

Segundo especialistas do escritório Trench Rossi e Watanabe, responsável pelo levantamento, conflitos geracionais e maior conscientização sobre direitos explicam o aumento.

HUMOR TRAZ ALÍVIO

O impacto das marcas na felicidade

Um relatório da Oracle Fusion Cloud Customer Experience (CX) e da autora best-seller Gretchen Rubin mostra que a felicidade precisa ser redescoberta pelas marcas.

Com base em dados de mais de 12 mil pessoas em 14 países, o estudo revelou que 75% dos entrevistados seguiriam uma marca se ela fosse engraçada em seus canais de mídia social, mas apenas 15% dos líderes empresariais disseram que sua marca é bem-humorada nas redes. Mais: 95% dos líderes empresariais afirmam que têm medo de utilizar o humor em interações com clientes.

Essa desconexão pode custar caro para as empresas. 48% das pessoas afirmam que só têm uma relação verdadeira com marcas que as fazem sorrir. As empresas que ousam tendem a ser recompensadas: 80% dos consumidores afirmam que comprariam novamente de uma marca engraçada, e 63% garantem que gastariam mais com essas marcas.

Esses dados mostram que o humor pode ser uma ferramenta poderosa para criar lealdade e gerar vendas, desde que utilizado de maneira estratégica.

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NEGOCIAÇÃO SEM TRAUMAS

Como pedir aumento do jeito certo

Pedir um aumento salarial com profissionalismo é uma tarefa que pode ser desgastante e exige uma estratégia bem estruturada. Confira algumas dicas que podem ser bem úteis nesse momento e aumentarem suas chances:

Faça uma boa pesquisa
Avalie seu cargo e salário no mercado em comparação com sua experiência e tempo na empresa. Consulte sites como LinkedIn e Glassdoor para saber o que o setor paga e considere também o feedback de colegas de sua confiança sobre seu valor dentro da equipe.

Observe o momento da empresa
Pedir um aumento durante uma crise interna ou antes de uma avaliação oficial pode prejudicar sua imagem.

Seja meu melhor promotor
Prepare-se para defender seu pedido com provas de resultados. Reúna cases de sucesso, metas atingidas e qualquer reconhecimento extra.

Oferta da concorrência?
Se usar, tenha cautela. Faça a conversa ser franca, sem ameaças, para que não soe com um “leilão”. Mostre seu real interesse em permanecer na empresa, apenas negociando uma valorização justa. Isso pode levar a aumentos de 10 a 15%, segundo especialistas.

Considere outras compensações
Caso o aumento salarial não seja possível, mais férias, benefícios adicionais ou flexibilização no trabalho remoto podem ser alternativas, caso façam sentido para você.

Por fim, se o pedido não for aprovado, peça feedback para entender os pontos a melhorar e planejar seu próximo passo de maneira construtiva e profissional.

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