Terça, 6 de maio.

Quem é Satoshi Nakamoto? A pergunta que ronda o mundo das criptomoedas há mais de uma década continua sem resposta. A identidade de Satoshi pode ser irrelevante para alguns, mas é essencial para outros — e, no fim, o que esse enigma nos revela é o poder de uma ideia que transcende até mesmo seu autor.

E mais: estimular o cérebro realmente evita o declínio cognitivo?, café vira aposta do luxo, os 5 comportamentos mais irritantes que desgastam um relacionamento. Vamos nessa!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min56s

IDENTIDADE SECRETA

Quem é Satoshi Nakamoto? O enigma que ainda ronda o bitcoin

O bitcoin se tornou um gigante financeiro: vale trilhões de dólares, é negociado por grandes bancos e já foi até moeda oficial de um país. Mas, por trás desse império, permanece um mistério — quem é Satoshi Nakamoto, o criador da criptomoeda?

Desde 2009, muitos tentaram se passar por ele, mas nenhum conseguiu provar a autoria. Em 2024, um documentário da HBO sugeriu o nome do especialista canadense Peter Todd, que logo negou. No mesmo ano, um evento em Londres prometeu revelar o verdadeiro Satoshi. No palco, apareceu Stephen Mollah, que fez uma grande declaração… mas nenhuma prova concreta.

Outros nomes, como Craig Wright e até Elon Musk, também já foram apontados, mas todos desmentidos.

Para alguns, manter o mistério é positivo: garante que o bitcoin funcione sem uma figura central ou agenda pessoal. Para outros, a obsessão com a identidade distrai das questões reais que envolvem o impacto das criptomoedas na economia.

Enquanto isso, o criador do bitcoin — que detém mais de um milhão de moedas e uma fortuna bilionária — segue no anonimato. Talvez por escolha. Talvez para sempre.

DESAFIOS MENTAIS

Estimular o cérebro evita o declínio cognitivo? O que a ciência diz

Muitos se perguntam se fazer palavras cruzadas ou montar quebra-cabeças ajuda mesmo a manter a mente afiada.

Pesquisas recentes mostram que quem abraça desafios mentais regulares (livros, jogos de tabuleiro, escrita ou até artesanato) esquece menos e pensa mais rápido. Mas o truque sugerido pelos especialistas está aqui: reserve um tempo para atacar suas fraquezas cerebrais. Se você trava em lógica, abrace os sudokus; se a geometria mental é seu ponto cego, mergulhe no universo dos tangrams; se coordenação fina é um desafio, o bordado pode ser sua nova academia cognitiva.

E eis o plot twist: até 45% dos casos de demência poderiam ser prevenidos não com desafios mentais, mas com os seguintes hábitos: fazer atividades físicas, proteger sua audição, cultivar amizades e cuidar da saúde mental. Assim, a melhor estratégia para uma mente afiada é viver intensamente, com corpo e alma em movimento.

PEQUENOS CAPRICHOS

Café vira aposta do luxo no mundo da moda

De Prada a Gucci, passando por Saint Laurent e Carhartt, o café deixou de ser apenas uma bebida para se tornar ícone cultural e símbolo de estilo de vida. Grandes marcas abriram suas próprias cafeterias, lançaram pop-ups exclusivas e até colaboraram com influenciadores para fortalecer essa conexão com o público, unindo moda, gastronomia e experiência.

A chamada “cultura do pequeno capricho” — que envolve o prazer de tomar um café estampado com um logotipo de luxo — transformou esse hábito cotidiano em algo valioso e compartilhável.

Marcas como Maison Kitsuné e Aimé Leon Dore investiram em espaços fixos que unem design, café e identidade visual. Celebridades como Hailey Bieber e Sabrina Carpenter também aderiram, com ações que se espalham pelas redes sociais.

Mais do que uma bebida, o café se firmou como produto de desejo, reforçando a presença das marcas no dia a dia do consumidor e oferecendo experiências físicas e digitais com forte apelo emocional.

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RELACIONAMENTOS

5 comportamentos que desgastam um relacionamento

Mesmo os relacionamentos mais sólidos podem se desgastar por pequenos hábitos ignorados no dia a dia.

A terapeuta Jourdan Travers, que já atendeu mais de 100 casais, destaca cinco comportamentos recorrentes que minam a relação: esperar que o parceiro adivinhe necessidades não ditas, transformar o relacionamento em uma competição de quem faz mais, agir de forma passivo-agressiva, adotar um controle excessivo sobre a vida do outro e ouvir apenas para rebater, e não para entender.

Segundo Travers, esses padrões criam barreiras emocionais difíceis de superar se não forem reconhecidos a tempo.

A boa notícia é que, com diálogo aberto e disposição para mudar, muitos desses hábitos podem ser corrigidos antes que causem danos irreversíveis. O segredo, segundo ela, é agir com empatia e comunicação clara.

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