Quarta, 7 de maio.

Subimos no ranking, mas ainda tropeçamos no meio do caminho. O novo relatório da ONU sobre o Índice de Desenvolvimento Humano traz uma boa e uma má notícia para o Brasil: avançamos cinco posições em relação ao ano anterior, mas ainda ficamos atrás de países como Irã e Bósnia, e dos vizinhos Peru e México. Confira nesta edição.

E mais: o que é a nova geração “crunchy”, como transformar seu Imposto de Renda em vidas salvas, quem são os solteiros que se apaixonam por quem é comprometido? Vem com o Zat!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min49s

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

Brasil sobe no IDH, mas segue atrás de vizinhos

O Brasil avançou no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e alcançou a 84ª posição entre 193 países, segundo relatório divulgado ontem pela ONU. O índice brasileiro passou de 0,760 para 0,786 entre 2022 e 2023, subindo cinco colocações e voltando à faixa de “alto desenvolvimento humano”.

Apesar do progresso, o País segue atrás de vizinhos latino-americanos como Peru, México e Colômbia — e também de países como Irã e Bósnia. O IDH mede três pilares: saúde, educação e renda. A queda global do indicador durante a pandemia ainda impacta os resultados: o mundo inteiro está atrasado em relação à trajetória esperada antes de 2020.

O relatório alerta para o aumento das desigualdades entre países ricos e pobres e propõe uma abordagem mais humana e estratégica do uso da inteligência artificial. No Brasil, os dados também revelam desigualdades internas: o IDH ajustado à desigualdade cai para 0,594.

Criado em 1990 como alternativa ao PIB per capita, o IDH mostra que crescer economicamente não basta — é preciso garantir bem-estar e oportunidades reais para a população.

GERAÇÃO CRUNCHY

Adolescentes wellness viram influenciadores

Ava Noe, de 17 anos, acumula mais de 25 mil seguidores no Instagram divulgando uma rotina de vida “natural”, com críticas a alimentos ultraprocessados e produtos comuns como sal iodado e creme dental com flúor. Ela é parte de uma nova leva de influenciadores adolescentes focados em bem-estar, conhecidos como “crunchy teens” — termo que remete a estilos de vida alternativos e naturais.

Inspirados por figuras como Andrew Huberman e até vozes do movimento “Make America Healthy Again”, esses jovens promovem conteúdos que misturam saúde, desconfiança das grandes indústrias e, em alguns casos, teorias da conspiração. Com vídeos que atraem milhares de visualizações, influenciadoras como Annika Zude, de 16 anos, compartilham listas de ingredientes “tóxicos” e dicas de “desintoxicação”, muitas vezes sem base científica.

Apesar das críticas, os “crunchy teens” dizem que só querem se sentir melhor.

CONTEÚDO DE MARCA

Transforme seu Imposto de Renda em vidas salvas

Você sabia que pode usar parte do seu Imposto de Renda para fazer o bem sem gastar nada a mais?

Segundo a Receita Federal, o potencial de doações de pessoas físicas via IR chega a R$ 14 bilhões, mas apenas 2,43% desse valor é efetivamente doado.

Você pode ajudar a mudar essa realidade agora. Ao destinar parte do seu IR — seja a pagar ou a restituir — para o Hospital Pequeno Príncipe, o maior hospital pediátrico do Brasil, você contribui diretamente para salvar e transformar a vida de milhares de crianças.

E o melhor:
Se tiver IR a pagar, o valor doado será subtraído da quantia a pagar.
Se tiver IR a restituir, a doação é somada à sua restituição.

Não custa nada a mais para você — e faz toda a diferença para quem precisa.

Sérgio Sampaio, Vice-Presidente de Operações do Grupo Boticário, já fez a sua doação e reforça:

O prazo para doar termina em 30 de maio. Doe agora e transforme seu imposto em esperança.

Clique aqui para doar agora e salvar vidas com seu IR.

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SÍNDROME DE FORTUNATA

Por que alguns solteiros se apaixonam com frequência por quem é comprometido?

Inspirada no romance espanhol Fortunata y Jacinta, a chamada “síndrome de Fortunata” descreve um padrão emocional comum: apaixonar-se por pessoas comprometidas.

Segundo especialistas, essa dinâmica muitas vezes reflete experiências infantis, como pais ausentes ou afetos condicionais. A psicóloga Carina Mitrani acrescenta que quem vive esse padrão pode carregar uma autoimagem deteriorada e buscar validação constante, alimentando fantasias de controle e competição. Também há prazer oculto no sofrimento e na vitimização, reforçado por substâncias químicas liberadas no cérebro.

Ainda assim, é possível quebrar esse ciclo. O primeiro passo, dizem os profissionais, é evitar julgamentos morais e buscar compreensão. A psicanálise pode ajudar a dar nome aos padrões repetitivos e abrir caminho para escolhas mais conscientes e saudáveis.

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