Quinta, 7 de agosto.

Quando uma modelo que estampa a capa da Vogue sequer existe fora dos pixels, é sinal de que a moda entrou de vez na era da inteligência artificial. A campanha da Guess, criada por um estúdio de IA, engrossa o caldo do debate: o que se ganha e o que se perde quando substituímos humanos por avatares?

E mais: ciência prevê extensão da vida humana além de um século, Nasa acelera plano para levar reator nuclear à Lua, estudo revela 4 perfis de quem faz prova. Vem com o Zat!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min47s

TECNOLOGIA

Modelos virtuais da Guess acendem debate sobre futuro do trabalho na moda

A marca de moda Guess causou polêmica ao usar modelos criadas por inteligência artificial em anúncio da revista Vogue, gerando discussões sobre o impacto da tecnologia no setor. As imagens foram desenvolvidas pelo estúdio britânico Seraphinne Vallora, especializado em IA, a pedido do cofundador Paul Marciano.

Valentina Gonzalez, sócia do estúdio, revelou que foram criados dez modelos preliminares antes da seleção final. A iniciativa preocupa profissionais da área, que temem a substituição em massa de fotógrafos, modelos e outros trabalhadores criativos.

Karoline Vitto, designer brasileira formada em Londres, defende que "nada substitui o momento da foto em que você tem uma sinergia entre pessoas". Já Olivia Merquior, CEO da gestora de projetos IARA (Inovação para Moda, Arte e Cultura), alerta que decisões baseadas apenas em "planilhas de custo" podem prejudicar a identidade das marcas.

Gigi Casimiro, do WeAR Experience (plataforma de experiências em moda), destaca o risco de homogeneização estética e questões de representatividade. Por outro lado, a tecnologia pode democratizar o acesso à produção visual para pequenos empresários e marcas emergentes.

O movimento não é inédito: desde 2020, avatares virtuais como Miquela Sousa (influenciadora digital com 2 milhões de seguidores) já colaboravam com grifes como Prada e Calvin Klein, sinalizando uma transformação estrutural no setor.

LONGEVIDADE HUMANA

Ciência prevê extensão da vida humana além de um século

David Sinclair, geneticista da Universidade Harvard (EUA), afirmou que “a primeira pessoa a viver até 150 anos já nasceu”. A declaração foi feita no podcast Moonshots, em julho, com base em avanços na reprogramação epigenética, técnica que busca reverter o envelhecimento celular.

Os testes, já aplicados em camundongos e macacos com resultados de regeneração de nervos ópticos, têm previsão de ensaios clínicos em humanos até 2026, inicialmente para tratar doenças oculares. O custo pode variar entre US$ 300 mil e US$ 2 milhões por terapia. Sinclair projeta que, até 2035, uma pílula com suporte de inteligência artificial (IA) possa popularizar a tecnologia.

Outros especialistas, como Jan Vijg (geneticista) e Aubrey de Grey (pesquisador de longevidade), alertam para riscos éticos, sociais e de desigualdade no acesso. Hoje, a expectativa média de vida global é de 73,4 anos, chegando a 84 anos no Japão.

CONTEÚDO DE MARCA

Ferramentas de gestão: tudo o que um CEO precisa saber

A liderança moderna exige muito mais do que feeling: exige visibilidade e agilidade para decisões baseadas em dados. Ferramentas como CRM, BI, ERP e OKRs se tornaram essenciais para que CEOs acompanhem o desempenho da empresa com precisão. Mas tecnologia sozinha não resolve. É preciso ter uma cultura de uso real, onde os dados guiem decisões, priorizações e correções de rota em tempo real.

Luiz Paulo Teixeira, CEO do Sales Clube, resume bem: “Ferramenta sem cultura é custo. Ferramenta com cultura vira resultado.” O desafio está em tornar esses sistemas parte da rotina da equipe e não um controle isolado da liderança.

O CEO que domina esses recursos cria uma gestão orientada por números, não por achismos. Mais do que isso: consegue delegar com segurança e tomar decisões consistentes. Em um cenário cada vez mais competitivo, ter visão e controle não é luxo, é o mínimo para quem quer escalar com consistência.

Clique aqui e saiba como aplicar essa gestão orientada por números na prática.

ASSUNTO
PARA O ALMOÇO 💬

O QUE MAIS

TÁ ROLANDO? 👀

QUAL TIPO É VOCÊ?

Estudo revela 4 perfis de quem faz prova

Um novo estudo australiano, o maior do tipo, revelou que há quatro tipos principais de estudantes quando o assunto é fazer alguma prova escrita. Usando sensores para captar ondas cerebrais, estresse fisiológico e autopercepção de alunos, os pesquisadores enquadraram os examinados nas seguintes categorias:

1. Seguros e tranquilos (27%): confiantes, focados e calmos. Foram os que melhor se saíram.

2. Seguros, mas em luta interna (8%): também confiantes, mas sob estresse escondido.

3. Ambivalentes (38%): não viam a prova nem como desafio nem como ameaça; desempenho mediano.

4. Apreensivos (27%): ansiosos, inseguros e distraídos. Tiveram o pior desempenho.

Além de mostrar como mente e corpo interagem durante provas, o estudo oferece pistas para professores ajudarem estudantes a aumentar o foco e reduzir a ansiedade. Técnicas como respiração consciente, valorização de conquistas anteriores e testes bem calibrados ao nível da turma fazem a diferença. A maior lição: além de aprender o conteúdo, o jeito como encaramos a avaliação pode ser decisivo.

Zat.News 🐾

Somos uma plataforma que valoriza a qualidade da informação e a leveza na leitura. Em meio a tantas turbulências digitais, conte conosco para acessar notícias de maneira equilibrada. Nossa curadoria conta com cerca de 100 veículos nacionais e internacionais, para que você possa poupar seu tempo e acessar um conteúdo direto, relevante e interessante. Tudo isso 100% gratuito.

Chegamos sempre de segunda a sexta, logo cedo. Não se esqueça de checar a caixa de spam e liberar nosso endereço de e-mail, assim você garante nossa visita diária.