Quinta, 7 de novembro.

Louis Vuitton. Christian Dior. Fendi. Givenchy. Marc Jacobs. Kenzo. Emilio Pucci. Guerlain. Givenchy. Bulgari. TAG Heuer. Hublot. Chaumet. Zenith. Tiffany & Co. Moët & Chandon. Veuve Clicquot. E a lista continua… É quase impossível não notar a presença e o impacto da gigante LVMH no mercado de luxo global, tamanha a quantidade de marcas conhecidas que o grupo detém. Mas, na China, as coisas não andam fáceis para o luxo. Confira nesta edição.

E mais: o aumento do sober shaming, terapia com inteligência artificial já é realidade, vai ter brasileiro na Fórmula 1, alta mais forte da Selic desde 2022. Vem com o Zat!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min55s

MERCADO EM QUEDA

Luxo na China: o fim da era dourada

O mercado de luxo chinês enfrenta sua maior crise em anos, com uma projeção de queda de até 15% em 2024, segundo a consultoria Digital Luxury Group. A situação é tão crítica que já resultou na perda de US$ 251 bilhões em valor de mercado das principais marcas europeias desde março.

A LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy, maior conglomerado de luxo do mundo) simboliza essa desaceleração: sua loja flagship em Pequim, anunciada para o primeiro semestre de 2024, permanece fechada. Bernard Arnault, CEO do grupo, visitou o local em junho de 2023, mas o projeto de cinco andares pode ser adiado para 2025.

Outras marcas de prestígio também sentem o impacto. A Hermès reduziu excepcionalmente o valor mínimo de compra necessário para adquirir suas icônicas bolsas Birkin. Já a Kering, grupo controlador da Gucci, e a Burberry, grife britânica, recorrem a descontos de até 50%.

A crise reflete tanto a desaceleração econômica chinesa quanto mudanças culturais. A campanha anticorrupção do presidente Xi Jinping tornou arriscada a ostentação de riqueza, enquanto jovens consumidores priorizam experiências em vez de produtos de luxo.

No Brasil, a banalização das mercadorias falsificadas tornou-se uma pedra no sapato para as marcas de luxo, bem como a cultura dupe, que apresenta opções parecidas e mais baratas, tão presente nas redes sociais.

PRESSÃO SOCIAL

Jovens que não bebem enfrentam preconceito, diz estudo

A decisão de não consumir bebidas alcoólicas está gerando um novo tipo de discriminação social, conhecido como "sober shaming". Levantamento com mil brasileiros mostra que 62% dos consumidores já consideraram reduzir o consumo de álcool, mas 34% consideram a pressão social a principal barreira.

O fenômeno ocorre em um momento em que as gerações mais jovens estão diminuindo o consumo. Segundo o Covitel (relatório nacional de vigilância de fatores de risco), 44,2% dos adultos de 25 a 34 anos e 36,1% dos jovens de 18 a 24 anos bebem "quase nunca". Tom Holland, ator britânico conhecido pelo papel de Homem-Aranha, exemplifica essa tendência ao lançar sua marca de cerveja zero álcool após dois anos de sobriedade.

TENDÊNCIA DIGITAL

Terapia com inteligência artificial já é realidade

A Inteligência Artificial (IA) está entrando no consultório virtual com aplicativos de terapia disponíveis 24 horas, revelando uma nova fronteira na saúde mental. Um estudo da Universidade de Stony Brook, instituição acadêmica em Nova York, com 1.200 pacientes descobriu que a "conexão terapêutica" entre usuário e bot se estabelece após apenas cinco dias.

O Conselho Federal de Psicologia questiona a responsabilidade por diagnósticos incorretos. “A IA ajuda a identificar padrões, sintomas, fornece orientações gerais, mas confiar apenas nestes sistemas pode levar a diagnósticos imprecisos e a tratamentos inadequados”, avalia a pós-doutora em psicologia pela UFRGS Ana Carolina Peuker.

Os apps de IA para terapia já são uma realidade, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos, oferecendo atendimento a custos menores que a terapia convencional.

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MENTE E EMOÇÕES

Aposte na respiração consciente para se acalmar

A prática de observar o ritmo do ar entrando e saindo do corpo, algo natural e automático, pode ser um poderoso aliado para o bem-estar. Segundo estudos e especialistas, focar na respiração pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, funcionando como uma espécie de “freio” para as turbulências da mente.

Aqui vão algumas dicas simples para experimentar essa prática no dia a dia:

1. Observe como você respira – Seu estado emocional afeta sua respiração: quando ansioso, ela fica mais rápida; quando relaxado, mais lenta. Identificar esses padrões pode ajudar você a entender como está se sentindo.

2. Escolha um ambiente tranquilo – Embora a respiração consciente possa ser feita em qualquer lugar, praticá-la em um ambiente calmo, sem distrações, ajuda na concentração, especialmente para iniciantes.

3. Reserve momentos diários para a prática – Dedicar alguns minutos em horários fixos do dia, como ao acordar ou antes de dormir, pode tornar a respiração consciente um hábito acessível.

4. Experimente técnicas de respiração – Práticas como o yoga e o mindfulness oferecem diferentes técnicas respiratórias que podem ajudar a se conectar ainda mais com o momento presente.

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