Terça, 8 de outubro.

O termo "nepo baby" nasceu para se referir a filhos de celebridades que usam suas conexões familiares para entrar na indústria do entretenimento. A discussão sobre nepotismo ganhou força após a New York Magazine usar o conceito, e hoje há nepo babies como Sasha, filha de Xuxa, que falam abertamente sobre o assunto nas redes sociais. O termo tem sido usado para outras áreas, como a moda e a política, refletindo uma realidade em que as redes familiares impactam diversas carreiras.

E mais: desinfluência digital em ascensão, a cultura 996 em startups de tecnologia, a desaceleração mundial do aumento da expectativa de vida. Vamos nessa!

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CONTRAPONTO À INFLUÊNCIA

Como a desinfluência está redefinindo o consumo digital

No início da era digital, as redes sociais rapidamente se transformaram em um terreno fértil para o marketing. Influenciadores emergiram como uma proposta de entretenimento, mas, à medida que o fenômeno crescia, as linhas entre recomendação genuína e publicidade se tornavam cada vez mais nebulosas.

É nesse cenário de saturação que vem surgindo um movimento contrário: os desinfluenciadores. Como uma resposta ao excesso, eles chegaram propondo uma pausa, um momento de reflexão antes do clique de compra.

Este movimento, que está ganhando força nos últimos anos, questiona nossa relação com o consumo e desafia a sabedoria convencional da propaganda.

Curiosamente, essa tendência se alinha com o crescente interesse pelo minimalismo e consumo sustentável, especialmente entre a Geração Z. Segundo o World Economic Forum, 75% desse grupo etário prefere marcas com práticas sustentáveis, reforçando a tendência da desinfluência.

No entanto, a trend não está isenta de contradições. Enquanto promove um consumo mais consciente, ainda opera dentro da lógica do marketing digital.

Ainda que com contradições, a desinfluência marca um ponto de virada significativo: ela não apenas desafia práticas de consumo, mas também convida a repensar o que realmente valorizamos em um mundo cada vez mais digital e conectado.

LONGEVIDADE EM QUEDA

Viver mais está ficando mais difícil

A tendência mundial de aumento da expectativa de vida está desacelerando significativamente nas últimas décadas. É isso que sugere um novo estudo que analisou dados dos oito países com as populações mais longevas do mundo.

A conclusão? Entre os anos de 1990 e 2019, os pesquisadores perceberam uma considerável desaceleração nos avanços da longevidade.

A pesquisa mostra que a taxa de aumento da expectativa de vida, que chegou a ser de três anos por década no século passado, agora está abaixo de dois anos na maioria dos países analisados. Atualmente, Hong Kong lidera a longevidade global, com uma expectativa de vida ao nascer de 85,5 anos.

Países como o Brasil, com expectativa de vida ao nascer de 76,5 anos, ainda têm espaço considerável para melhorias. No entanto, para os líderes globais em longevidade, qualquer avanço exige muito esforço.

COISA DE FILME

O mercador da morte ressurge e volta ao noticiário

Viktor Bout, o infame "Mercador da Morte", está de volta aos holofotes. Libertado em 2022 numa troca de prisioneiros com os EUA, o russo de 57 anos parece ter retomado suas antigas atividades.

Fontes indicam que Bout esteve envolvido em negociações para vender armas aos rebeldes Houthis do Iêmen, apoiados pelo Irã.

Em agosto, representantes Houthis viajaram a Moscou, supostamente para comprar pesticidas e veículos. No entanto, teriam se encontrado com Bout para discutir a aquisição de $10 milhões em armamentos.

Embora o acordo ainda não tenha sido concretizado, levanta preocupações sobre o papel da Rússia no conflito do Oriente Médio. Bout nega as acusações, mas sua história controversa como traficante de armas e sua recente filiação a um partido de ultradireita pró-Kremlin alimentam especulações. 

O caso ressalta os desafios contínuos da política externa americana e o complexo cenário geopolítico atual.

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MENTE E EMOÇÕES

Você diz a si mesmo que está mais feliz do que realmente está?

Você se pressiona para dizer – a si mesmo e aos outros – que tudo está bem, mesmo quando não está?

Há momentos em que as coisas simplesmente não vão bem, e insistir em se convencer do contrário pode ser prejudicial. Esse tipo de autoengano, conhecido como "gaslighting" de si mesmo, nos afasta das emoções reais que precisamos enfrentar.

O primeiro passo para sair desse ciclo é reconhecer o que você está sentindo. Permita-se admitir quando as coisas não estão bem, e evite tentar camuflar sua tristeza com uma felicidade forçada.

Isso pode ser especialmente importante quando passamos por grandes transições, como uma mudança de emprego ou um novo relacionamento, que, em vez de trazer a alegria esperada, muitas vezes trazem confusão e desânimo.

Uma dica importante é evitar comparações nas redes sociais. Lembre-se de que o que vemos on-line é apenas uma parte da vida das pessoas, e muitas vezes elas também estão lidando com suas próprias dificuldades.

Outro ponto fundamental é criar espaço para a vulnerabilidade: conversar com alguém em quem você confia ou procurar terapia pode ajudar a encontrar clareza.

Por fim, seja gentil consigo mesmo. A vida tem altos e baixos, e aceitar suas emoções como elas são, sem julgamento, é a melhor forma de cuidar da sua saúde mental e emocional. A felicidade, quando real, não precisa ser forçada.

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