Quinta, 10 de julho.

Você deixaria o ChatGPT dar aula para seu filho? Nos EUA, isso pode acontecer em breve. As big techs do setor vão treinar professores para usar IA em sala. Mas nem todos veem isso com bons olhos. Confira na edição de hoje.

E mais: tarifaço de Trump atinge o Brasil, um retiro para ficar no escuro e em silêncio, os cinemas do país em números, 4 técnicas para afastar a ansiedade. Vem com o Zat!

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EDUCAÇÃO E IA

Setor público dos EUA e big techs articulam avanço da inteligência artificial nas escolas

Visando capacitar educadores para a era da IA, Microsoft, OpenAI e Anthropic anunciaram um investimento de US$ 23 milhões em um novo centro de capacitação em inteligência artificial voltado a professores dos Estados Unidos. A iniciativa será conduzida pela Federação Americana de Professores (AFT), segundo maior sindicato docente do país, com sede na Federação Unida de Professores (UFT), em Nova York.

Batizado de National Academy for A.I. Instruction, o projeto prevê oficinas práticas a partir do segundo semestre de 2025, com foco no uso de ferramentas como ChatGPT, Copilot e Khanmigo para apoiar atividades pedagógicas. A AFT afirma que o objetivo é promover o uso seguro, ético e eficaz da IA na educação pública.

O movimento ocorre após a administração Trump congelar US$ 7 bilhões em repasses federais para educação e pedir apoio da iniciativa privada para suprir lacunas em infraestrutura tecnológica e formação. Desde então, empresas como Apple, Amazon, Google, Meta e Nvidia também se comprometeram com ações na área.

Pesquisadores ainda apontam desafios. Um estudo jurídico identificou falhas graves em resumos gerados por IA, enquanto outra pesquisa, da Microsoft e da Universidade Carnegie Mellon, sugeriu que a delegação de tarefas cognitivas pode impactar o desenvolvimento do pensamento crítico.

A presidente da AFT, Randi Weingarten, afirmou que o projeto visa incluir os professores na construção das soluções tecnológicas para o ensino.

…WELLNESS?

Quando o silêncio é total: os retiros no escuro que atraem milionários e atletas

Ficar isolado em um quarto sem qualquer fresta de luz, por até cinco dias, é a proposta dos chamados retiros no escuro, prática que ganhou adeptos entre executivos de tecnologia, atletas de elite e celebridades. No Sky Cave, localizado em Oregon (EUA), a experiência custa cerca de US$ 1.770 (R$ 9.800).

Nomes como Aaron Rodgers (jogador da NFL) e Dwight Howard (ex-jogador da NBA) buscaram a prática como forma de autoconhecimento e redução de estresse.

Estudos científicos sobre seus benefícios são escassos, e psiquiatras alertam para os riscos emocionais, especialmente em pessoas com histórico de ansiedade ou traumas. A experiência provoca desde estados meditativos até visões psicodélicas, resultado do aumento da melatonina e da privação sensorial. Apesar da popularidade crescente, os efeitos são altamente subjetivos e imprevisíveis.

CONTEÚDO DE MARCA

Imersão 360: o que explica seu impacto no crescimento de pequenas e médias empresas?

A Imersão 360 tem chamado a atenção de empresários que buscam mais do que inspiração, querem ferramentas práticas para crescer. Com uma proposta focada em troca de experiências e aplicação real, o encontro se consolida como uma plataforma de aceleração para pequenos e médios negócios.

Durante três dias, líderes de diferentes setores mergulham em conteúdos sobre vendas, marketing, gestão e liderança. Tudo com foco em execução, e não apenas teoria.

O diferencial está na conexão entre participantes que vivem desafios semelhantes e no acesso direto a especialistas do mercado. Os debates giram em torno de casos reais e soluções aplicáveis no dia a dia das empresas.

Ao final, muitos relatam sair da imersão com planos de ação claros, novas parcerias e uma rede fortalecida de contatos.

Em um cenário cada vez mais competitivo, iniciativas como essa mostram que o crescimento consistente passa por troca, método e tomada de decisão bem informada.

Saiba como participar.

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PREOCUPAÇÃO EM SÉRIE

Como interromper pensamentos catastróficos: 4 estratégias para lidar com a ansiedade

Sentir que tudo pode dar errado a qualquer momento é mais comum do que parece. Esse padrão de pensamento catastrófico, que faz você se imaginar sempre no pior cenário, alimenta a ansiedade crônica e pode prejudicar decisões importantes. Especialistas da Harvard Health Publishing destacam algumas formas de recuperar o controle quando pensamentos apocalípticos surgem.

Uma delas é praticar o giro mental, ação consciente de desviar o foco assim que a preocupação começa. Também vale reservar um horário do dia só para se preocupar, organizando os pensamentos ao escrevê-los, por exemplo.

Outro passo é dar permissão para sentir esses pensamentos, sem brigar com eles: reconheça que são passageiros e não refletem a realidade.

Por fim, trazer a atenção total para tarefas simples, como dirigir ou tomar café, ajuda a desacelerar o cérebro e reduzir a intensidade da ansiedade.

Segundo especialistas, aceitar que muitas coisas fogem ao controle e agir sobre o que é possível pode ser o primeiro passo para que a mente deixe de viver no modo catástrofe.

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