Quarta, 11 de junho.

Aqui na redação, 40% estão comprometidos, 30% solteiros e os outros 30% enrolados. Mas tem uma coisa que une 100% dos homens por aqui: todos já sabem o que gostariam de ganhar de presente no Dia dos Namorados. A culpa é de uma redatora que, no intervalo do almoço, comprou um presente pro marido, voltou animada mostrando — e pronto, virou desejo coletivo. Se eles vão ganhar? Não sabemos. Mas o burburinho foi tanto que pedimos pra marca um descontão de 15%, só pros nossos assinantes. Pelo menos alguém sai ganhando! Confira nesta edição.

E mais: Alcóolicos Anônimos ampliam acolhimento às mulheres, China congela recursos de IA para evitar fraudes em exame nacional, por que os relacionamentos amorosos estão ficando em segundo plano na vida moderna. Vem com o Zat!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min58s

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS

AA amplia acolhimento às mulheres aos 90 anos de fundação

Criado em 1935 nos Estados Unidos, o Alcoólicos Anônimos (AA) celebra 90 anos com um desafio crescente: o aumento do consumo abusivo de álcool por mulheres. No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que o consumo excessivo entre mulheres saltou de 10,5% em 2010 para 15,2% em 2023.

Para atender essa demanda, o país conta hoje com 65 grupos exclusivamente femininos do AA, registrando aumento de 44,7% na presença de mulheres desde a pandemia. Cerca de 5.000 mulheres buscaram ajuda pelos canais do serviço no último ano.

"A mulher tende a beber mais dentro de casa, pela proteção contra agressões e pela necessidade de cuidar das atividades domésticas", explica Lívia Pires Guimarães, presidente da Junta de Serviços Gerais do AA Brasil.

As reuniões 100% femininas são fundamentais para que mulheres se sintam seguras para dividir questões específicas, desde violências até temas da maternidade. Biologicamente, o alcoolismo é mais nocivo para mulheres, que apresentam menor proporção de água no corpo, resultando em maiores concentrações de álcool no sangue.

Para quem busca ajuda, especialistas recomendam participar de reuniões online, mesmo sem se expor inicialmente.

SEM CHANCE DE COLAR

China congela recursos de IA para evitar fraudes em exame nacional

Com mais de 13 milhões de estudantes realizando o gaokao — o concorrido vestibular que define o acesso ao ensino superior na China —, grandes empresas de tecnologia do país, como ByteDance (dona do TikTok), Alibaba, Tencent e Moonshot, desativaram temporariamente funções de inteligência artificial em seus aplicativos.

Plataformas como Doubao, Qwen, Yuanbao e DeepSeek suspenderam recursos de reconhecimento de imagem e respostas automáticas durante os quatro dias de prova, para evitar possíveis fraudes. A medida foi tomada em alinhamento com exigências regulatórias, mas gerou queixas entre universitários, que também utilizam essas ferramentas para estudos.

Além disso, o governo reforçou a vigilância com identificação biométrica, bloqueadores de sinal, e monitoramento por IA em busca de comportamentos suspeitos durante os exames.

O episódio destaca o papel crescente da tecnologia tanto na educação quanto na segurança pública no país asiático.

CONTEÚDO DE MARCA

O casaco que virou febre na redação  

Ele apareceu depois do almoço e virou o assunto da tarde: um casaco puffer daqueles que fazem todo mundo perguntar “onde você comprou?”. Leve, quentinho na medida e com um detalhe que conquistou geral — alças internas removíveis que permitem carregá-lo nas costas, tipo mochila, quando o clima esquenta.

O tom ocre também chamou atenção: foge do preto e cinza de sempre, mas continua fácil de combinar. Tem personalidade, mas não grita. Vai bem com jeans, com look de viagem ou com aquele combo básico que você transforma só de jogar o casaco por cima.

Por aqui, virou objeto de desejo instantâneo. E quando um item conquista a ala masculina da redação assim, a gente presta atenção. E vai atrás de desconto para você. Clique aqui para garantir o seu com 15% off*, usando o cupom ZAT15. O desconto também vale para outros produtos do site, caso você resista a esse!

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O QUE MAIS

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SEM TEMPO?

Por que os relacionamentos amorosos estão ficando em segundo plano na vida moderna

A vida contemporânea costuma exigir de nós uma performance constante: produtividade no trabalho, presença nas redes, saúde em dia e uma rotina cheia de atividades. Em meio a tanta correria, sobra pouco espaço — e disposição — para os relacionamentos amorosos.

Pesquisas indicam que a geração Z se envolve menos afetivamente que as anteriores, e especialistas apontam a sobrecarga digital e o excesso de opções como parte do problema. A psicóloga Lígia Baruch observa que muitos hoje evitam vínculos mais profundos com medo de "perder tempo" — como se o amor também tivesse que render retorno imediato.

Já a pesquisadora Giulia Tessitore alerta para o paradoxo do desejo: agendas lotadas e prazer instantâneo nos impedem de criar espaço para querer algo a longo prazo. A solução? Desacelerar. Criar pausas. Se permitir desejar. Afinal, como lembra o filósofo Byung-Chul Han, até o amor se fragiliza numa sociedade cansada demais para se entregar.

No fim das contas, talvez a comédia romântica comece quando conseguimos dizer não à produtividade excessiva — e sim ao risco, à troca e ao encontro real.

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