Sexta, 11 de julho.

O que memes têm a ver com guerras? Um novo estudo revela que imagens manipuladas e piadas visuais podem ser mais do que diversão online — elas antecipam algo muito mais sério. Os números são impressionantes: saltos de milhares por cento em conteúdo manipulado precederam a violência. Confira na edição de hoje!

E mais: as reações do mercado e governo ao tarifaço, cada vez mais as pessoas comem sozinhas, Senado francês mira o ultra-fast fashion, “Zat indica” com filmes para o fds. Vamos nessa?

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min58s

MEMES E CONFLITOS

Estudo mostra que o surgimento de imagens e falsificações pode preceder a violência

Memes, montagens e imagens manipuladas estão se tornando objeto de estudo em contextos de tensão geopolítica. Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, identificou que o aumento repentino desse tipo de conteúdo em redes sociais pode servir como sinal antecipado de conflitos violentos.

A análise se concentrou em 6 milhões de postagens e 3 milhões de imagens publicadas por 989 blogueiros militares russos no aplicativo Telegram, nas semanas que antecederam a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 2022. Nesse período, houve um salto de 9.000% no volume de publicações e mais de 5.000% em imagens editadas, muitas delas usadas para zombar de inimigos, recontar fatos sob outra ótica e reforçar discursos pró-guerra.

Combinando inteligência artificial (IA) e análise de cientistas sociais, os autores do estudo demonstram que imagens — especialmente memes — têm um papel estratégico na manipulação da opinião pública e na construção de narrativas hostis, impactando o comportamento coletivo mais intensamente que textos.

A pesquisa também chama atenção para o uso crescente de conteúdos visuais como arma de influência psicológica e política. Segundo os autores, entender como essas imagens circulam e ganham força nas redes é essencial para antecipar cenários de radicalização.

O estudo, apoiado pelo Departamento de Defesa dos EUA e pela Usaid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), busca aprimorar sistemas de monitoramento e alerta precoce em situações de instabilidade crescente.

HÁBITOS URBANOS

Por que mais pessoas escolhem comer sozinhas fora de casa

O ato de comer sozinho em restaurantes deixou de ser visto como exceção e hoje reflete novos comportamentos, principalmente em grandes cidades. Para muitos, a prática representa momentos de liberdade, pausa e reconexão pessoal em meio à rotina acelerada.

Psicólogos destacam que esse hábito pode estar ligado à busca por autonomia e ao desejo de cultivar o próprio espaço emocional. Já chefs de estabelecimentos renomados notam que clientes desacompanhados costumam valorizar mais a experiência gastronômica, prestando atenção aos detalhes do ambiente e do cardápio.

Estudos apontam que a pandemia contribuiu para essa mudança, junto com tendências como porções individuais e o crescimento de moradias compactas. Embora ainda existam resquícios de constrangimento social, a prática ganha força como expressão legítima de autocuidado e afirmação de independência.

REGULAÇÃO DE CONSUMO

França mira ultra-fast fashion com nova lei e pressiona influenciadores

O Senado francês discute uma nova proposta de lei contra o impacto ambiental da ultra-fast fashion, modelo de negócio no setor da moda com ciclos de lançamento extremamente curtos, com foco em marketplaces como Shein e Temu. O texto prevê a proibição de publicidade por influenciadores, além de taxas ambientais crescentes conforme o volume de roupas vendidas e um possível aviso educativo em compras.

Diferente da versão aprovada pela Assembleia Nacional, a atual proposta exclui marcas como Zara e H&M, embora também operem sob modelos de alta rotatividade. Segundo a relatora Sylvie Valente Le Hir (Les Républicains), essas empresas não foram incluídas porque mantêm lojas físicas na França, empregam trabalhadores locais e pagam impostos – ou seja, movimentam a economia francesa.

O projeto, apoiado por ministérios e parlamentares, será enviado à Comissão Europeia após votação. A ideia é punir modelos que dificultam a reparação de roupas e incentivam o consumo rápido, principalmente os operados fora do território europeu.

ASSUNTO
PARA O ALMOÇO 💬

O QUE MAIS

TÁ ROLANDO? 👀

ZAT INDICA

Frio combina com cobertor e esses 6 filmes

Quando o frio aperta, tudo o que a gente quer é um sofá, uma manta e um bom filme. Por isso, selecionamos uma lista de indicações para assistir no conforto do seu lar.

Entre as sugestões para aquecer o coração estão O Amor Não Tira Férias (Globoplay), com trocas de casa, encontros inesperados e paisagens nevadas; e As Crônicas de Nárnia e O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (Disney+), que transporta quatro irmãos a um reino mágico e gelado.

Para quem gosta de romance leve, Enquanto Você Dormia (Disney+) mistura engano e afeto em uma história adorável.

Já o visual excêntrico e a trama envolvente de O Grande Hotel Budapeste (Mercado Play) mergulham o espectador na Europa dos anos 20. A Incrível Aventura de Rick Baker une comédia e ternura na Nova Zelândia.

E Nonnas (Netflix), inspirado em fatos reais, homenageia a comida afetiva feita por avós de várias culturas.

Se o dia está cinza, esses filmes são puro aconchego.

Zat.News 🐾

Somos uma plataforma que valoriza a qualidade da informação e a leveza na leitura. Em meio a tantas turbulências digitais, conte conosco para acessar notícias de maneira equilibrada. Nossa curadoria conta com cerca de 100 veículos nacionais e internacionais, para que você possa poupar seu tempo e acessar um conteúdo direto, relevante e interessante. Tudo isso 100% gratuito.

Chegamos sempre de segunda a sexta, logo cedo. Não se esqueça de checar a caixa de spam e liberar nosso endereço de e-mail, assim você garante nossa visita diária.