Quinta, 12 de dezembro.

Os processadores são o “cérebro” de dispositivos eletrônicos, presentes em tudo, de smartphones a carros elétricos e sistemas de inteligência artificial. Esses chips podem ser tão avançados que hoje praticamente só uma empresa no mundo domina a produção de um tipo específico deles. E o Japão está apostando alto para voltar ao topo desse mercado. Uma startup japonesa já nasceu gigante, com US$ 6 bilhões em investimentos e o plano ambicioso de produzir esses cobiçados chips até 2027. Confira nesta edição.

E mais: restaurantes nos EUA enfrentam maior crise desde a pandemia, a tendência dos microprocedimentos estéticos em Hollywood, por que algumas pessoas estão sempre cansadas? Vamos nessa!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min58s

SEMICONDUTORES

Japão aposta US$ 65 bi para retomar liderança em chips

O Japão lança uma audaciosa tentativa de recuperar sua posição como potência global em semicondutores através da Rapidus, startup que recebeu US$ 6 bilhões em investimentos do governo e empresas privadas japonesas.

A empresa, liderada pelo veterano da indústria Atsuyoshi Koike, planeja iniciar em 2027 a produção em massa de chips de 2 nanômetros, tecnologia atualmente dominada apenas pela TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company), que controla 90% do mercado global de chips avançados.

O diferencial da Rapidus está em sua proposta de fabricar chips customizados em pequenas quantidades, desafiando o modelo tradicional de produção em larga escala.

O governo japonês anunciou um pacote de 10 trilhões de ienes (US$ 65 bilhões) para impulsionar as indústrias de IA e semicondutores nos próximos sete anos. Analistas, no entanto, questionam a viabilidade do projeto. Konrad Young, ex-executivo da TSMC, chama a tentativa de "ideia ridícula", citando os altos custos de produção e a falta de potenciais clientes para chips tão avançados e caros.

O projeto marca a maior aposta industrial do Japão desde o período Meiji no século XIX, quando o país se modernizou rapidamente.

CARDÁPIO AMARGO

Restaurantes nos EUA enfrentam maior crise desde a pandemia

O setor de restaurantes casuais nos EUA enfrenta sua maior crise desde 2020, com mais de uma dúzia de grandes estabelecimentos buscando proteção contra credores entre janeiro e outubro deste ano. Redes tradicionais como TGI Friday's e Red Lobster lideram a lista de empresas em dificuldades.

Os preços nos restaurantes subiram 44% entre 2015 e março de 2024, superando o aumento de 26% nos supermercados. O cenário é agravado por custos trabalhistas elevados e queda na frequência de clientes.

Para sobreviver, as redes têm apostado em estratégias promocionais: o McDonald's planeja lançar um cardápio econômico em janeiro, enquanto a Bloomin' Brands (controladora do Outback) investe em promoções temáticas.

TENDÊNCIA ESTÉTICA

Em busca do rosto perfeito, Hollywood aposta em microprocedimentos

A nova onda de transformações faciais em Hollywood está mais discreta, porém continua impactante. Lindsay Lohan e Demi Moore são tidas como exemplo do chamado "quiet makeover", tendência que prioriza mudanças sutis através de múltiplos microprocedimentos estéticos.

O processo envolve aplicações estratégicas de ácido hialurônico a cada dois ou três anos, complementadas com bioestimulador de colágeno e botox semestral. Para as celebridades, o protocolo inclui ainda sessões semanais de laser para melhorar textura e tônus da pele.

A técnica marca uma mudança significativa em relação à década anterior, quando harmonizações faciais mais invasivas eram predominantes. Apesar da aparente naturalidade, especialistas alertam que o resultado requer considerável investimento financeiro e manutenção constante.

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Por que estou sempre cansado?

Sente que está sempre exausto, mesmo com uma boa noite de sono? Segundo especialistas, a fadiga crônica é comum e tratável.

Primeiro, avalie sua rotina de sono. Dormir ao menos sete horas e manter horários consistentes para deitar e acordar são essenciais. Café à tarde, vinho à noite ou o uso de telas antes de dormir também podem afetar sua energia.

Distúrbios como insônia, apneia do sono e síndrome das pernas inquietas interferem na qualidade do descanso e podem exigir acompanhamento médico. Além disso, desequilíbrios hormonais, como hipotireoidismo, deficiência de vitaminas como ferro e vitamina D, ou condições crônicas como depressão e Covid longa também estão ligados à fadiga.

A boa notícia: é possível recuperar sua energia com as orientações certas.

O caminho para mais disposição começa com atenção aos sinais do seu corpo. Observe seu dia a dia, faça ajustes no estilo de vida e não hesite em procurar um especialista.

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