Quinta, 13 de março.

Dados recentes mostram que quase 1.500 artistas geraram mais de US$ 1 milhão em royalties no Spotify em 2024. O mais surpreendente: 80% deles não tiveram hits no Top 50 global, destacando o valor de nichos e músicos independentes.

E mais: o efeito das demissões em massa nos resultados, Pequim torna obrigatório o ensino de inteligência artificial desde o primário, as redes sociais mais usadas atualmente pelos adolescentes. Vamos nessa!

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DEMISSÕES EM MASSA

Quando "elevar o padrão" afunda os resultados

Os layoffs, ou demissões em massa, de funcionários categorizados como "baixo desempenho" podem estar prejudicando as próprias empresas que as implementam, revela uma análise baseada em décadas de pesquisas científicas.

Líderes como Mark Zuckerberg, CEO da Meta, e Elon Musk, proprietário da plataforma X, têm defendido cortes de pessoal como estratégia para "elevar o padrão" de performance.

A Meta demitiu cerca de 4.000 funcionários no mês passado, enquanto a Microsoft também desligou colaboradores com baixas avaliações de desempenho.

Entretanto, segundo Adam Grant, psicólogo organizacional e professor de gestão na Wharton School, estas estratégias tendem a fracassar consistentemente no longo prazo. "São decisões muito míopes", afirma Grant, que também atua como especialista chefe em vida profissional no Glassdoor (plataforma de avaliação de empresas).

Estudos apontam que a pressão por desempenho pode até aumentar a produtividade no curto prazo, mas compromete a qualidade dos resultados e reduz a inovação. Um estudo realizado em uma empresa de tecnologia Fortune 500 demonstrou que, após demissões, os funcionários remanescentes tornaram-se menos criativos. O método também causa uma fuga de talentos de alto desempenho, que têm mais opções no mercado.

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

Pequim torna obrigatório o ensino de inteligência artificial desde o primário

A capital da China implementará, a partir deste outono, a educação obrigatória em IA (Inteligência Artificial) para todos os estudantes, desde o ensino fundamental até o ensino médio. A Comissão Municipal de Educação de Pequim determinou que as escolas devem oferecer pelo menos oito horas de instrução em IA por ano letivo.

O plano educacional visa criar um modelo de aprendizagem "professor-estudante-máquina" e integrar a ética da IA no currículo. Enquanto crianças do primário terão cursos práticos para iniciar sua compreensão, estudantes do ensino médio focarão no fortalecimento de aplicações e inovação.

Este movimento ocorre enquanto a China avança na corrida tecnológica global, com suas startups nacionais como DeepSeek e Alibaba ganhando destaque internacional com modelos que rivalizam com competidores como o ChatGPT.

CONTEÚDO DE MARCA

Como os espelhos orgânicos estão transformando os espaços?

Desde os primórdios, quando nossos ancestrais se debruçavam sobre lagos para contemplar seus reflexos, o ser humano tem sido fascinado por sua própria imagem. Os egípcios revolucionaram esta história ao criar os primeiros espelhos de metal polido, objetos tão valiosos que eram reservados apenas para a realeza, marcando o início de nossa relação especial com os reflexos.

No século 18, os artesãos de Murano, na Itália, transformaram o mercado ao desenvolver espelhos de vidro com amálgama de mercúrio, criando reflexos mais nítidos. Esta inovação não apenas mudou a forma como as pessoas se viam, mas revolucionou a arquitetura, permitindo que a luz natural fosse multiplicada dentro dos ambientes.

Na era moderna, os espelhos transcenderam sua função básica para se tornarem elementos transformadores de ambientes, capazes de ampliar espaços e criar pontos focais impressionantes. Hoje, vivemos a era dos espelhos orgânicos, com formas fluidas e naturais que rompem com a geometria tradicional, trazendo movimento e personalidade aos ambientes modernos.

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VIDA SEXUAL

Você mede seu prazer por números?

Vivemos em uma era obcecada por desempenho, e isso se estende até a vida sexual. Muitas pessoas se sentem pressionadas a cumprir metas para validar sua intimidade, mas a sexóloga Emily Nagoski alerta: quantidade não é sinônimo de satisfação.

Autora de best-sellers sobre desejo e prazer, Nagoski ressalta que muitos casais fazem sexo por obrigação, seguindo padrões impostos pela sociedade e não pelo próprio desejo. “O sexo deve ser brincalhão, deve ser alegre e menos vinculado ao cumprimento de metas”, defende.

A especialista destaca três fatores comuns em casais com conexões sexuais saudáveis: admiração mútua, priorização da intimidade e liberdade para explorar o que realmente lhes dá prazer, sem amarras culturais ou sociais. Ela também ressalta que casais que conversam abertamente sobre sexo tendem a ter vidas sexuais mais satisfatórias.

Para quem enfrenta dificuldades, Nagoski sugere terapia sexual e leituras sobre o tema como primeiro passo para quebrar tabus e fortalecer a conexão. A mensagem é clara: o prazer não se mede por frequência ou números, mas pela autenticidade da experiência compartilhada.

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