Sexta, 13 de junho.

Sexta-feira 13 chegou, e com ela aquele friozinho na espinha (ou só vontade de ver um bom filme debaixo da coberta!). Superstições à parte, que seu dia tenha mais sorte que susto — começando bem informado e com boas conversas na ponta da língua com o Zat.

E mais: o que os cientistas descobriram sobre a memória muscular, chatbots viram "melhores amigos" em meio à epidemia de solidão, jogos de cartas para dois: 5 opções que viram o programa da noite. Vamos nessa!

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CIÊNCIA DO CORPO

O que os cientistas descobriram sobre o "lembrar" dos músculos

Quando falamos em memória muscular, normalmente pensamos na facilidade com que voltamos a pedalar ou dançar após anos sem praticar. Mas e se os músculos também lembrarem de crescer?

No livro On Muscle, a autora Bonnie Tsui explora a ideia de que nossos músculos guardam não apenas a memória de movimentos, mas também de estímulos de crescimento. Um dos destaques da obra é a história de Adam Sharples, ex-jogador de rúgbi que virou pesquisador. Após uma lesão grave no joelho, ele abandonou os campos e mergulhou na biologia muscular. Hoje, lidera um laboratório na Noruega que foi pioneiro ao comprovar que músculos humanos possuem memória epigenética.

Esse tipo de memória não altera os genes, mas modifica a forma como eles se expressam. Exercícios de força, por exemplo, deixam marcas químicas nos genes relacionados ao crescimento muscular, o que facilita ganhos futuros, mesmo após longas pausas.

Há também a memória celular, em que os núcleos adicionados às fibras musculares durante o treino permanecem no corpo e aceleram o retorno do crescimento muscular após a inatividade.

Essas descobertas ajudam a explicar por que atletas conseguem recuperar força com mais facilidade depois de lesões. E apontam para um futuro em que estratégias de treino possam ser mais eficientes — treinando menos e colhendo mais resultados.

INTELIGÊNCIA AFETIVA

Chatbots viram "melhores amigos" em meio à epidemia de solidão

Em um cenário global de solidão crescente, 1 em cada 10 brasileiros que utilizam inteligência artificial já considera chatbots como amigos ou conselheiros, segundo o instituto Talk Inc. Plataformas como Replika e ChatGPT vêm ganhando espaço em relações íntimas, especialmente entre homens jovens, perfil mais afetado pelo isolamento.

Casos de vínculo emocional com IAs têm sido cada vez mais reportados, inclusive entre pessoas com vida social ativa. O psicólogo Marcos Philipe Martins, por exemplo, nomeou sua IA de “Alex” e a consultou para decisões amorosas.

Especialistas alertam, porém, para riscos psicológicos, especialmente entre crianças e adolescentes, além de questionamentos sobre ética, privacidade e regulação dessas tecnologias no Brasil. Em paralelo, empresas de tecnologia — como a Meta, de Mark Zuckerberg — já apostam alto na popularização dessas relações.

A tendência levanta um debate: estamos terceirizando nossa vida emocional aos algoritmos?

GASTRONOMIA

Cozinhas internacionais ganham sotaque brasileiro em São Paulo  

Restaurantes de São Paulo estão ressignificando as cozinhas italiana, japonesa e árabe, com chefs incorporando ingredientes e referências locais às receitas tradicionais.

No Evvai, o chef Luiz Filipe Souza, premiado com duas estrelas Michelin, passou a mesclar elementos como feijoada, jambu e cotechino a técnicas italianas, refletindo sua origem brasileira.

No Aizomê, a chef Telma Shiraishi, reconhecida pelo governo japonês como embaixadora da culinária nipônica no exterior, desenvolve pratos como pirarucu com missô de banana, valorizando a história da imigração japonesa no país.

Já no Make Hommus Not War, o chef Fred Caffarena investe em uma cozinha “árabe brasileira”, com receitas autorais que unem tradição e inovação, como quibe de mandioca e molho amba com caju.

A tendência, que ganha força em redes e menus, revela o amadurecimento de uma gastronomia de fusão, que respeita as raízes sem abrir mão do território onde se serve o prato.

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ZAT RECOMENDA

Jogos de cartas para dois: 5 opções que viram o programa da noite

Não é preciso juntar uma galera inteira pra se divertir. Alguns dos melhores momentos podem acontecer só entre duas pessoas — e um bom card game na mesa. Vai por nós: depois de experimentar, a dúvida vai ser qual repetir.

Histórias Sinistras: True Crime – Galápago
Para quem curte mistérios e crimes reais. Um jogador narra uma história com poucos detalhes e o outro precisa fazer as perguntas certas até chegar à solução.

Bandido – Paper Games
Fácil de aprender, difícil de largar. Ótimo para treinar o trabalho em dupla e perder a noção do tempo.

Nem a Pato! – Grok Games
Um jogo de blefe e bom humor, com cartas malucas e situações absurdas. Ideal para dar risada e testar os limites da lógica (e da paciência) do outro.

Nós Não Testamos Este Troço – Galápago
O nome já entrega: é um caos delicioso. Cada carta tem uma regra nova, criando efeitos imprevisíveis. Ótimo para casais que adoram surpresas e não se levam tão a sério.

Coup – Grok Games
Jogo de blefe, estratégia e eliminação em clima distópico. Mesmo em duas pessoas, dá pra montar partidas tensas e inteligentes.

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