Terça, 14 de janeiro.

A nova corrida espacial é marcada por uma mistura de ambição política, inovação tecnológica e grandes investimentos privados. Nomes como Elon Musk, Jeff Bezos e Richard Branson não são apenas empresários; eles se veem como pioneiros modernos, desbravando novos horizontes e, talvez, garantindo o futuro da humanidade. Enquanto isso, governos de todo o mundo observam, competem e colaboram, cada um com suas próprias apostas, seja em exploração científica, defesa ou até turismo espacial.

E mais: geração Z e a demissão por vingança, emendas parlamentares chegam a 74% em ministérios, 7 maneiras de manter sua mente saudável em 2025. Vem com o Zat!

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ASTROPOLÍTICA

Por que bilionários e governos estão focados na corrida espacial

O século XXI marca uma virada nas relações internacionais: a transição da geopolítica para a astropolítica.

Com China e Estados Unidos liderando essa nova corrida espacial, o objetivo não é apenas o avanço científico, mas também a conquista estratégica. A China avança com sua estação espacial Tiangong e missões lunares, enquanto os EUA apostam no programa Artemis, que visa levar humanos novamente à Lua e, futuramente, a Marte, com um orçamento de US$ 93 bilhões até 2025.

Além dos governos, o setor privado tem um papel decisivo. Bilionários como Elon Musk (SpaceX), Jeff Bezos (Blue Origin) e Richard Branson (Virgin Galactic) investem pesado na exploração espacial. A ambição? Colonizar outros planetas e explorar o potencial comercial do espaço, que pode incluir turismo e mineração em asteroides.

Recursos como o Hélio-3, abundante na Lua, prometem revolucionar a matriz energética da Terra, oferecendo uma forma de energia limpa que pode mudar os rumos da tecnologia. Essa corrida espacial já desencadeia uma espécie de Guerra Fria entre potências, com os Estados Unidos tendo criado a Força Espacial em 2019, e a China tendo sido a primeira a enviar uma sonda ao lado oculto da Lua com o objetivo de explorar recursos estratégicos, incluindo o almejado isótopo.

Outro desafio é a lacuna jurídica. O Tratado do Espaço Exterior de 1967 não prevê regulamentações para mineração de recursos espaciais ou militarização do espaço, o que pode alimentar tensões internacionais.

A astropolítica, portanto, não é apenas uma extensão da geopolítica, mas uma reconfiguração do poder global, que moldará o futuro da humanidade. Afinal, quem dominar o espaço controlará a nova fronteira do poder.

CONGRESSO

Emendas parlamentares chegam a 74% em ministérios

O Congresso Nacional ampliou significativamente seu controle sobre o orçamento de ministérios em 2024.

Levantamento revela que até 74% das verbas discricionárias de algumas pastas, como Esporte, são provenientes de emendas parlamentares. Essa prática, que permite a deputados e senadores direcionar recursos para suas bases eleitorais, tem gerado questionamentos.

No Ministério do Esporte, comandado por André Fufuca (PP-MA), R$ 1,3 bilhão do orçamento veio de emendas. Já no Turismo, liderado por Celso Sabino (União-PA), o índice foi de 69%. Em órgãos como o Instituto Federal do Espírito Santo, quase 99% dos investimentos foram garantidos por emendas.

Especialistas criticam a dependência das instituições em relação às emendas, apontando perda de autonomia e fragilidade na gestão orçamentária.

Embora a Secretaria de Relações Institucionais afirme que as regras do arcabouço fiscal limitarão o crescimento das emendas, o modelo atual reforça a influência política sobre áreas prioritárias, como saúde e educação, que seguem dependentes de recursos parlamentares para manter investimentos básicos.

DEMISSÃO POR VINGANÇA

A revolta da geração Z no mercado de trabalho

A tendência de “demissão por vingança” (revenge quitting) está sacudindo o mundo corporativo. Alimentada pela insatisfação com a falta de reconhecimento, flexibilidade e oportunidades de crescimento, essa prática tem sido impulsionada pela Geração Z. Segundo especialistas, o movimento, que já atinge níveis recordes no Brasil, deve alcançar seu ápice em 2025.

O fenômeno reflete a mudança nas dinâmicas de poder no ambiente de trabalho. Com o desemprego em queda, os profissionais se sentem mais confiantes para abandonar empresas que desconsideram suas demandas.

Estudos indicam que 65% dos trabalhadores se sentem estagnados, e o ressentimento acumulado pode gerar uma onda de demissões.

Para evitar perdas, líderes devem adotar práticas como ouvir ativamente o feedback, oferecer planos de carreira e priorizar a saúde mental. Arranjos de trabalho flexíveis e uma cultura inclusiva também são essenciais para reter talentos.

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SEGUNDO O THE NEW YORK TIMES

7 maneiras de manter sua mente saudável

O The New York Times reuniu dicas práticas que podem fazer uma diferença significativa no seu bem-estar mental e cognitivo. Aqui estão algumas das sugestões mais interessantes:

1. Gerencie a ansiedade: Técnicas como enfrentar medos, focar em valores e evitar catastrofizações ajudam a reduzir preocupações excessivas.

2. Estimule o cérebro: Jogos, leitura e aprender algo novo são ótimos exercícios mentais.

3. Durma bem: Terapias como a TCC-I melhoram o sono, impactando positivamente a saúde emocional.

4. Acalme o crítico interno: Substitua autocríticas por diálogos internos construtivos.

5. Priorize a saúde física: Cuidados como dieta e exercícios impactam diretamente o bem-estar mental.

6. Fortaleça conexões sociais: Um novo amigo ou um breve contato pode reduzir a solidão e seus efeitos.

7. Repense o perdão: É válido perdoar nos seus próprios termos ou optar por não fazê-lo, respeitando seu momento.

Cada uma dessas estratégias pode ser integrada facilmente ao dia a dia, ajudando a construir resiliência e equilíbrio para o ano que começa.

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