Sexta, 14 de fevereiro.

A limerência, um estado de fixação emocional e obsessiva, pode estar mais presente do que imaginamos — especialmente em pessoas com estilos de apego ansiosos. Esse fenômeno, ainda pouco estudado, revela como a busca por garantias e o medo da rejeição podem impactar nossos relacionamentos. Confira!

E mais: pessoas que fingem produtividade no trabalho, a mudança no trânsito no Vietnã quando as multas ficaram mais altas, musicais inesquecíveis para o final de semana. Sextou com o Zat!

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DESEJO INCONTROLÁVEL

A ciência explica o outro lado da paixão

A limerência, condição psicológica que afeta entre 4% e 5% da população mundial, tem ganhado atenção crescente da comunidade científica por seus impactos na saúde mental.

Esse termo, cunhado pela psicóloga Dorothy Tennov em 1979, descreve um desejo obsessivo e incontrolável por outra pessoa, podendo causar sofrimento emocional e impacto negativo na vida cotidiana. Em outras palavras, trata-se da paixão intensa que algumas pessoas sentem, muitas vezes confundida com amor.

A limerência é mais comum em pessoas com ansiedade ou depressão. Para alguns, como pessoas com TDAH, o efeito pode ser ainda mais intenso devido ao hiperfoco.

Os episódios de limerência passam por três fases: paixão (atração inicial e idealização), cristalização (pensamentos obsessivos e oscilação emocional entre euforia e desespero) e deterioração (quando o apego desaparece). Muitas vezes, os sentimentos não são correspondidos, o que pode intensificar a frustração.

Embora a limerência não seja um diagnóstico formal, especialistas recomendam estratégias para lidar com ela, como terapia cognitivo-comportamental (TCC) e terapia de aceitação e compromisso (ACT). Identificar padrões de comportamento, estabelecer limites e praticar a autocompaixão também são passos importantes.

Com mais conscientização e pesquisa, é possível compreender melhor esse fenômeno e buscar formas saudáveis de lidar com a atração e o apego.

TENDÊNCIA CORPORATIVA

Nova farsa no trabalho presencial expõe conflito entre gerações

O "Task Masking", tendência de simular produtividade no ambiente corporativo, viralizou no TikTok com mais de 1,1 milhão de visualizações nos últimos seis meses. Usuários dão dicas de como parecer ocupado no trabalho, exagerando ou simulando tarefas – por exemplo, digitando freneticamente.

O fenômeno ganhou força após empresas como AT&T e Amazon exigirem o retorno ao trabalho presencial.

Uma pesquisa da Workhuman, empresa especializada em gestão de talentos, revelou que 40% dos executivos e 37% dos gerentes admitem simular produtividade, comparado a 32% dos funcionários não-gerentes. Paradoxalmente, 48% dos gestores consideram a falsa produtividade um problema em suas equipes.

Especialistas apontam que a tendência reflete uma insatisfação da Geração Z com a cultura corporativa tradicional. Segundo pesquisa da ResumeBuilder, 74% dos gestores consideram os profissionais dessa geração mais difíceis de gerenciar, com 54% sendo demitidos nos primeiros 90 dias de trabalho.

VIETNÃ

O que acontece quando motoristas começam a seguir as leis num trânsito caótico?

No Vietnã, motoristas de motocicletas eram conhecidos por desrespeitar regras, como avançar sinais vermelhos e ignorar a passagem para pedestres. Mas, com o aumento drástico das multas de trânsito, a dinâmica nas ruas de Ho Chi Minh e Hanói mudou. As multas podem ultrapassar US$ 1.500, um valor mais alto do que o salário de muitas pessoas, o que forçou os motoristas a adotar uma postura mais cautelosa.

No entanto, essa mudança gerou novos problemas: o fluxo de veículos se tornou mais lento e, em algumas áreas, o trânsito parou de vez. Além disso, surgiram críticas de que as novas leis são mais uma maneira de explorar financeiramente a população de baixa renda.

Apesar disso, a repressão à direção embriagada e o aumento na vigilância parecem ter reduzido alguns problemas, como as fatalidades nas estradas.

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Cinco musicais inesquecíveis

Poucos gêneros conseguem emocionar, entreter e marcar gerações como os musicais. Combinando histórias envolventes, músicas inesquecíveis e coreografias surpreendentes, eles transportam o público para universos onde a emoção ganha vida em forma de canção. Se você quer mergulhar nesse universo, aqui estão 5 musicais que mexem com a redação:

1. O Fantasma da Ópera (2005) – Baseado no musical de 1986, o filme conta a história do misterioso Fantasma que assombra a Ópera de Paris e se apaixona por uma jovem cantora. (Prime, Apple TV, Google Play)

2. Os Miseráveis (2012) – Baseado na obra de Victor Hugo, esse épico musical emociona com canções poderosas como I Dreamed a Dream e Do You Hear the People Sing?. (Prime Video e Apple TV)

3. Cantando na Chuva (1952) – Um dos maiores musicais do cinema, estrelado por Gene Kelly, que encanta com números icônicos como Singin’ in the Rain e Good Morning. (YouTube, Apple TV, Google Play, Prime)

4. Hamilton (2015) – Misturando hip-hop, rap e teatro musical, Lin-Manuel Miranda revolucionou o gênero ao contar a história do líder político Alexander Hamilton. (Disney+, Apple TV e Prime)

5. Moulin Rouge (2001) – Moulin Rouge é um dos cabarés mais icônicos do mundo, inaugurado em 1889 em Paris. Ele se tornou símbolo da boemia parisiense e do can-can, um estilo de dança animado e extravagante, e inspirou diversas obras, incluindo o delicioso filme Moulin Rouge! (Disney+, Google Play Filmes, Apple TV, Prime)

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