Segunda, 16 de junho.

A gente acredita no poder dos detalhes — e, às vezes, um item bem escolhido pode transformar a atmosfera de um ambiente. Foi exatamente o que aconteceu por aqui com um espelho bem especial da nossa parceira Casa Domo. Clean e elegante, ele virou o nosso xodó, inclusive para resolver a nossa vida na hora de dar um presente. Nesta edição te contamos tudo (e aproveita o descontão exclusivo pros leitores do Zat!).

E mais: intenção do usuário passa a valer mais que cliques, Dinamarca elimina provas no ensino médio, o cansaço moral dos líderes conscientes. Começando a semana com o Zat!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min56s

ECONOMIA DA ATENÇÃO?

IA muda foco do mercado: intenção do usuário passa a valer mais que cliques

A lógica que sustentou a internet por décadas — baseada em captar e monetizar atenção — começa a dar lugar a uma nova métrica de valor: a intenção do usuário. Impulsionada por avanços em inteligência artificial generativa, a chamada Economia da Intenção ganha força ao permitir que sistemas compreendam comandos complexos, antecipem desejos e ofereçam respostas mais precisas.

Ao contrário da dinâmica tradicional, que se apoia em dados como tempo de permanência, número de visualizações ou curtidas, a nova abordagem prioriza interações contextuais e objetivos explícitos dos usuários. Ferramentas como o ChatGPT, da OpenAI, e o Claude, da Anthropic, já operam com base em linguagem natural, diminuindo a necessidade de inferência e aumentando a capacidade de responder diretamente ao que as pessoas querem.

Mas o avanço dessa tecnologia levanta alertas éticos significativos. Um levantamento da Gallup, instituto norte-americano de pesquisa, mostra que 77% dos adultos não confiam que empresas utilizem IA de forma ética. Há preocupações crescentes sobre a possibilidade de manipulação comportamental e erosão da autonomia individual, à medida que plataformas começam a prever — e potencialmente induzir — escolhas de consumo.

A Economia da Atenção não desaparece por completo, mas seu domínio está em xeque. Em seu lugar, um novo mercado se forma, onde ganha quem entende — e respeita — o que o usuário realmente quer.

EDUCAÇÃO PELO MUNDO

Dinamarca elimina provas no ensino médio e a medida impacta alunos vulneráveis

A Dinamarca tem ampliado um modelo de ensino médio sem provas nem notas, implementado em escolas independentes (friskoler) e internatos (efterskoler) parcialmente financiados pelo Estado. O objetivo é reduzir o estresse e aumentar o engajamento dos jovens, mas os dados revelam que os resultados são desiguais.

Um estudo do Centro Dinamarquês de Pesquisa sobre a Juventude (CeFU), ligado à Universidade de Aalborg, aponta que os alunos com baixo desempenho acadêmico foram os mais afetados negativamente. Sem uma referência clara sobre seu progresso, muitos relataram sentir-se perdidos, sem saber se estavam aprendendo o suficiente. Para 25% dos jovens avaliados, a ausência de notas reduziu a motivação para estudar.

Enquanto isso, estudantes com melhor rendimento responderam bem à mudança, demonstrando mais autonomia, cooperação e conexão com o aprendizado.

O sucesso do modelo depende da implementação de feedbacks contínuos e específicos, exigindo formação docente e maior dedicação. O cenário apresenta desafios para países como o Brasil, onde professores enfrentam baixa remuneração, múltiplas jornadas e salas de aula superlotadas. A adaptação exigiria mudanças estruturais e culturais profundas.

CONTEÚDO DE MARCA

Aquele toque de mestre que muda tudo para melhor!

Ele chegou numa terça-feira à tarde, dentro de uma caixa fina, discreta — e foi só pendurar na parede para a sala ganhar outra alma. Esse espelho redondo da nossa parceira Casa Domo virou nosso novo queridinho por aqui: ilumina, amplia e ainda dá um toque elegante sem esforço.

Sabe aquele cantinho meio sem graça? Ele resolve. No lavabo, traz aquele charme de hotel boutique. No quarto, vira peça de destaque. No escritório novo da sua amiga, presente certeiro. Na casa do sobrinho recém-casado, acerto absoluto.

O segredo está no design: o formato arredondado, a moldura fininha, a alça que parece um colar. Tudo minimalista e muito bem pensado.

Não à toa, é um dos três itens mais vendidos da Casa Domo — e leitores do Zat têm 20% de desconto exclusivo, nele e em qualquer outro item do site. É só clicar aqui e usar o cupom ZAT20 no checkout. Sim, além de informações e conhecimento com o texto direto e gostoso que você já conhece, nós entregamos descontos de produtos aprovadíssimos pela nossa redação!

É que a gente ama quando um detalhe muda o ambiente inteiro. É exatamente esse caso!

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CARREIRA E LIDERANÇA

O cansaço moral dos líderes conscientes

Líderes éticos enfrentam um dilema silencioso: como seguir fiéis aos próprios valores em ambientes que parecem desestimulá-los? Vicky Bloch chama isso de cansaço moral — um esgotamento que atinge profissionais que tentam agir com integridade em contextos marcados por pressão, cinismo ou incoerência entre discurso e prática.

Segundo pesquisa da Harvard Business Review, 67% dos executivos já sentiram esse tipo de esgotamento. Isolamento, solidão e até desejo de abandonar a liderança são sinais frequentes. Não se trata apenas de estresse ou excesso de trabalho, mas da exaustão profunda de sustentar valores em estruturas que muitas vezes os minam.

Esse tipo de líder costuma refletir profundamente, cuidar das pessoas e tomar decisões alinhadas ao propósito. Mas, quando o ambiente ao redor normaliza o contrário — favorecendo atalhos, interesses pessoais ou negligência com o coletivo —, manter a coerência exige um esforço contínuo, que cobra seu preço.

Bloch relata que muitos líderes têm buscado sabáticos ou trocas de carreira para reencontrar coerência. Conselhos evitam conversas difíceis e há um receio geral de parecer “idealista demais”, como se ética fosse ingenuidade.

A autora propõe que empresas e executivos reconheçam o desgaste moral como um tema legítimo, criando espaços de escuta, apoio emocional e reforço de valores. Ela defende que esses profissionais não estão sozinhos — e que precisam se apoiar mutuamente, fortalecendo redes que sustentem escolhas éticas mesmo diante das adversidades.

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