Quinta, 17 de outubro.

A popular pressão “12 por 8”, antes considerada normal, agora pode agora ser vista como elevada. Essa mudança reflete o avanço no entendimento dos riscos cardiovasculares e o impacto que até pequenas variações na pressão arterial podem ter na nossa saúde. Confira nesta edição.

E mais: as cidades brasileiras com o mais alto e o mais baixo IDH, por que os jovens da periferia estão preocupados com as soft skills, Google aposta na energia nuclear. Vamos nessa!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min51s

CONTRASTES DO BRASIL

A vida nas cidades com maior e menor IDH do país

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma métrica da ONU que avalia o bem-estar das populações com base na renda, educação e saúde. A pontuação varia de 0 a 1.

No Brasil, Melgaço (PA) tem o pior IDH (0,418), enquanto São Caetano do Sul (SP) apresenta o mais alto (0,862), refletindo realidades opostas dentro do país.

Localizado no arquipélago do Marajó, Melgaço sofre com isolamento geográfico e precariedade nos serviços públicos. O transporte é feito por barcos, e a educação enfrenta problemas como falta de professores e merenda irregular. A média de anos de estudo é de 5,5 anos, e a expectativa de vida de 71,5 anos.

Em São Caetano do Sul, a oferta de serviços públicos de qualidade é destaque: escolas bem equipadas, transporte gratuito e uma rede de saúde eficiente são alguns dos fatores que garantem o alto desempenho do município. Os moradores estudam, em média, 11 anos, e a expectativa de vida é de 78 anos.

Apesar de ser uma ferramenta importante para medir qualidade de vida, o IDH não captura dinâmicas sociais específicas.

Em São Caetano, a alta valorização imobiliária afasta famílias de baixa renda para municípios vizinhos, mesmo que estas ainda trabalhem na cidade.

Em Melgaço, a preservação de 90% da vegetação local representam uma forma de vida tranquila e próxima à natureza, exaltada por moradores.

As diferenças entre os dois municípios mostram que, por trás dos números, há complexidades sociais que o IDH não consegue traduzir por completo.

MINIRREATORES

Google aposta em energia nuclear em centros de dados

O Google anunciou um acordo com a empresa norte-americana Kairos Power para abastecer seus centros de dados com energia nuclear a partir de pequenos reatores modulares (SMR).

O primeiro reator deve entrar em operação em 2030, e a meta é instalar outros até 2035.

Com o aumento da demanda energética impulsionado pelo uso crescente de inteligência artificial, a empresa aposta nos SMRs como uma alternativa para garantir fornecimento constante e reduzir emissões de carbono. Embora a tecnologia ainda esteja em fase de testes, o Google vê essa parceria como um passo estratégico para sustentar suas operações no longo prazo.

PARA IMPULSIONAR CARREIRA

Jovens da periferia aprimoram soft skills

As soft skills, também chamadas de people skills ou habilidades socioemocionais, têm ganhado destaque no mercado de trabalho, muitas vezes superando as competências técnicas.

No entanto, nas regiões periféricas brasileiras, onde o desemprego atinge 2,2 milhões de pessoas entre 18 e 24 anos, jovens com menos acesso a educação de qualidade enfrentam ainda mais desafios para desenvolver essas habilidades, que vão de comunicação efetiva a resolução de problemas.

Iniciativas como a da Fundação Wadhwani, Coletivo Aprendiz e Centro Cieds têm oferecido cursos de capacitação nesse sentido para jovens periféricos.

Para o economista Vandre Brilhante, presidente do Cieds, um obstáculo comum para o jovem periférico é a autoestima.

Brilhante destaca que, apesar das dificuldades, esses jovens têm um potencial gigantesco e suas experiências os tornam mais resilientes e adaptáveis, qualidades que, quando bem direcionadas, podem ser ótimos diferenciais.

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GERENCIANDO A IMPACIÊNCIA

Como não se irritar em discussões

Prestes a explodir? Estes cinco passos vão ajudar a ter uma discussão produtiva quando alguém está colocando a sua paciência à prova:

1. Domine suas reações corporais

   Quando o corpo reagir ao estresse (respiração acelerada, tensão muscular), afaste-se por um momento para retomar o controle e evitar explosões.

2. Não permita manipulações

   Em discussões acaloradas, não caia em provocações emocionais. Respire fundo e não responda no calor do momento.

3. Preste atenção no outro

   Observe os sinais de estresse na outra pessoa. Isso ajuda a ajustar sua reação e evitar que o conflito aumente.

4. Busque descontrair

   Práticas de relaxamento incorporadas à rotina, como yoga, e momentos de descontração ajudam a manter o estresse sob controle.

5. Evite o comportamento passivo-agressivo

   Seja direto e sincero ao expressar sentimentos. Resolva os conflitos de forma aberta, evitando ironias ou indiretas.

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