Quarta, 19 de fevereiro.

O ouro alcançou preços recordes em 2024, mas sua história vai muito além dos números. Das narrativas mitológicas aos debates contemporâneos sobre segurança financeira, o metal precioso continua exercendo fascínio sobre a humanidade. Confira nesta edição.

E mais: Bolsonaro é denunciado por tentativa de golpe de Estado, xícara 'exclusiva' leva marca de luxo ao olho do furacão nas redes, os vídeos mais vistos da história do YouTube, reflexões da psicanálise sobre sexo e organização. Vamos nessa!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min45s

DE MIDAS A ELON

Como o ouro moldou 4 mil anos de história humana

Em 2024, o ouro atingiu um recorde histórico de US$ 2.748,23 por onça, representando uma valorização de 30% no ano. O rali foi impulsionado pelo corte nas taxas de juros do Federal Reserve (banco central americano), tensões geopolíticas e incertezas em torno da eleição presidencial americana, além da crescente demanda dos bancos centrais da China, Índia e Turquia.

O metal transcende seu papel de ativo financeiro para se tornar um estudo sobre comportamento humano. Da mitologia à era digital, o metal precioso continua provocando debates sobre valor, segurança e obsessão.

Literatura clássica, como as Metamorfoses de Ovídio e obras de J.R.R. Tolkien, já alertava sobre os perigos da obsessão pelo ouro. Na psicologia, Sigmund Freud, pai da psicanálise, associava o entesouramento a comportamentos infantis reprimidos.

O debate econômico intensificou-se em 1931, quando a Grã-Bretanha abandonou o padrão-ouro, marcando uma mudança histórica na política monetária global. Hoje, o metal atrai desde grandes varejistas dos EUA, como a Costco, até líderes tecnológicos como Sam Altman, CEO da OpenAI, que o mantém junto com "antibióticos e baterias" como preparação para crises.

Apesar das mudanças tecnológicas e sociais, o fascínio humano pelo ouro permanece inalterado há quatro milênios.

CRISE DIGITAL

Xícara 'exclusiva' leva marca de luxo ao olho do furacão nas redes

A marca de decoração e perfumaria Tania Bulhões enfrenta uma crise de imagem após um vídeo que viralizou no TikTok revelar que suas xícaras supostamente exclusivas foram encontradas em um café popular na Tailândia. O caso gerou questionamentos sobre a autenticidade da marca e o valor agregado aos seus produtos.

A empresa suspendeu quatro linhas de produtos após usuários das redes sociais descobrirem que as peças eram fabricadas na Turquia. A marca, que terceiriza sua produção, admitiu que houve um vazamento não autorizado de peças descartadas pelo controle de qualidade.

Para contornar a crise, anunciou a construção de uma fábrica própria em Uberaba (MG), investimento de R$ 20 milhões, e ofereceu trocas aos clientes insatisfeitos.

O episódio revela os desafios do mercado de luxo em um momento em que produtos similares, conhecidos como "dupes", são facilmente encontrados em marketplaces globais por uma fração do preço original.

CONTEÚDO DE MARCA

Inclusão digital no Brasil: desafios e avanços

O Brasil está cada vez mais conectado. Em 2024, 90% da população com 10 anos ou mais acessou a internet — um salto em relação aos 84% do ano anterior. Esse avanço é fruto de dispositivos mais acessíveis e tecnológicos, que estão mudando a forma como vivemos, estudamos e trabalhamos.

No meio dessa transformação, a Positivo Tecnologia tem uma história inspiradora: nasceu em uma sala de aula, em 1989, ao criar computadores para atender às necessidades e interesses dos brasileiros. De lá para cá, a empresa diversificou negócios. Lançou celulares, tablets, dispositivos para casas inteligentes e de segurança eletrônica, maquininhas de pagamento e servidores.

E não parou por aí: além de hardware, passou a oferecer serviços gerenciados TI para empresas e órgãos públicos como os da Positivo S+, resultado da união da Positivo Tech Services com a Algar Tech MSP.

Hoje, a Positivo Tecnologia faz parte da rotina de milhões de brasileiros com um propósito claro: tornar a vida melhor e inteligente com o uso da tecnologia. Quer saber mais? Acompanhe as novidades e siga a Positivo Tecnologia no LinkedIn.

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CAOS SEXUAL

Sexo e desorganização: reflexões da psicanálise sobre a sexualidade

Em seu livro Sexo e Desorganização, a psicanalista Jamieson Webster explora o desejo humano, que é fluido, caótico e impossível de ser simplificado. Ela faz isso por meio da psicanálise, utilizando não apenas teorias de Freud, mas também de outros pensadores como Lacan e Adorno.

Webster argumenta que, ao invés de tentar organizar o sexo, devemos aceitá-lo como algo que desafia nossas tentativas de compreensão. Para ela, a sexualidade é uma força que tanto cria como destrói, movendo os indivíduos e a sociedade.

Em última análise, Sexo e Desorganização nos lembra que, por mais que tentemos, o sexo é sempre mais complexo e imprevisível do que conseguimos organizar ou entender.

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