Quinta, 19 de setembro.

A Shein foi fundada em 2008, na China, como um site de venda de vestidos de noiva. Somente depois ela começou a se expandir para outros tipos de roupas e acessórios, e em 2015 passou a focar no mercado de fast fashion, utilizando a tecnologia de inteligência artificial para se tornar uma gigante global do e-commerce. Confira nesta edição.

E mais: BC eleva Selic, como se proteger dos golpes que andam dominando o WhatsApp, o sucesso do Mickey paraguaio, Terra terá segunda lua temporária. Vamos nessa!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min44s

MODA POLUIDORA

Como a Shein usou tecnologia para crescer – e poluir

A Shein usou a inteligência artificial para revolucionar o mercado de moda fast fashion, tornando sua produção ultrarrápida e altamente responsiva às tendências.

Essa tecnologia permite à empresa analisar dados de preferências dos clientes em tempo real e ajustar a produção quase instantaneamente. Como resultado, a Shein lança mais de 10 mil novos produtos diariamente.

No entanto, essa eficiência rendeu também o título de maior poluidora à varejista, que quase dobrou suas emissões de carbono devido à alta dependência de remessas aéreas e produção em massa.

Além das emissões, a Shein também enfrenta críticas por práticas como uso excessivo de poliéster, um tecido sintético que agrava a poluição por microplásticos, e condições de trabalho precárias em suas fábricas.

O descarte massivo de roupas é outro problema, com grandes cemitérios de moda, como os no Deserto do Atacama, Chile, e na China, acumulando vestuário descartado.

Embora a Shein tenha prometido reduzir suas emissões em 25% até 2030, a própria estrutura da empresa e a natureza da indústria da moda, uma das mais poluentes globalmente, dificultam o avanço em práticas sustentáveis.

Apesar de otimizar a produção, o uso intensivo de IA pela Shein também intensifica a pressão por alta produtividade, tornando ainda mais difícil a transição para um modelo de negócios mais sustentável.

FRAUDES FINANCEIRAS

Proteja-se dos golpes que dominam o WhatsApp

Nos últimos 5 anos, as fraudes financeiras no Brasil explodiram, passando de 7.591 para 235.393 casos anuais. O WhatsApp é um dos principais canais usados pelos criminosos, seja por meio da clonagem de contas ou perfis falsos.

Confira os principais golpes:

• Clonagem do WhatsApp: golpistas usam o código de verificação para se passar pela vítima e pedir dinheiro aos contatos.

• Golpe do 0800: mensagens falsas informam sobre transações suspeitas e redirecionam a vítima para uma falsa central de atendimento.

• Phishing: e-mails falsos levam a páginas que roubam senhas e dados pessoais.

• Acesso remoto: criminosos induzem a instalação de aplicativos maliciosos que permitem controlar o celular.

Boas práticas para se proteger:

• Nunca compartilhe seu código de verificação do WhatsApp.

• Verifique sempre os canais oficiais do banco antes de tomar qualquer ação.

• Evite clicar em links suspeitos.

• Mantenha antivírus e sistemas de segurança atualizados.

• Ative a verificação em duas etapas em suas contas digitais.

Apesar de a legislação ter endurecido penas para crimes cibernéticos, como a Lei 14.155, especialistas alertam que os criminosos se adaptam rapidamente às novas tecnologias.

O cenário exige mais atenção dos usuários e medidas preventivas, como a contratação de seguros cibernéticos, que cresceram 880% de 2022 a 2023 entre grandes empresas.

MASCOTE PARAGUAIO

O “Mickey” que desafiou a Disney

A Mickey, empresa paraguaia de alimentos, começou em 1935 como uma pequena loja de frutas e sorvetes, fundada por Pascual Blasco, imigrante italiano. O que era para ser um negócio local se tornou um fenômeno cultural no Paraguai, com um mascote idêntico ao Mickey Mouse.

Apesar de enfrentar várias ações judiciais da Disney, a Mickey resistiu e prosperou. A marca, que embala produtos como molho picante e panetones, se consolidou como parte da identidade paraguaia. O "Mickey paraguaio" é tão popular que seu mascote participa até de casamentos.

Mesmo após décadas de disputa, a Mickey continua uma das marcas mais queridas do país.

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DEPOIS DA SEPARAÇÃO

Quando é hora de voltar a se relacionar?

Terminar um relacionamento é doloroso e o tempo de recuperação varia. Mas como saber se já estamos prontos para um novo amor? Embora não haja uma regra fixa, alguns sinais podem ajudar.

Se ainda há sentimentos intensos em relação ao ex, como tristeza ou raiva, isso pode indicar que o processo de superação não terminou.

A falta de interesse em novas pessoas ou atividades sociais também sugere que você ainda está preso ao passado. Além disso, se você tem dificuldade em confiar nos outros ou se abrir para novas experiências, pode ser um reflexo de traumas não resolvidos.

Outro indício de que você ainda não está pronto é o desejo de engatar um novo relacionamento apenas para evitar a solidão. Se o objetivo não é uma conexão genuína, mas sim evitar o vazio, ainda não é o momento certo.

A ideia não é se fechar para o amor: relações envolvem riscos, mas é preciso estar aberto às possibilidades para crescer emocionalmente e ter experiências enriquecedoras. No entanto, é preciso respeitar seu tempo.

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