Quinta, 20 de fevereiro.

Enquanto as deportações de imigrantes irregulares batem recordes nos Estados Unidos, uma outra face da imigração brasileira ganha destaque: a fuga de cérebros. O país tem perdido talentos em ritmo acelerado para o mercado americano, um êxodo que levanta questões sobre o futuro da inovação e da pesquisa no Brasil. Confira nesta edição.

E mais: NFL volta ao Brasil em setembro, o que vem fazendo a Geração Z ser demitida em pouco tempo, chineses buscam apoio emocional pelo DeepSeek. Vamos nessa!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min53s

ÊXODO QUALIFICADO

Cérebros brasileiros abandonam o país em busca do sonho americano

O fluxo migratório de profissionais brasileiros altamente qualificados para os Estados Unidos atingiu níveis recordes em 2024, com 2.142 vistos EB-1 e EB-2 (categorias destinadas a profissionais com habilidades extraordinárias e grau acadêmico avançado) emitidos nos primeiros oito meses do ano - um aumento de 58% em relação ao mesmo período de 2023.

O Brasil é hoje o terceiro país que mais recebe estes vistos, atrás apenas de China e Índia, segundo o Departamento de Segurança Interna dos EUA.

O fenômeno ocorre em paralelo ao aumento das deportações de imigrantes irregulares sob o governo de Donald Trump.

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, estima que o Brasil perdeu 6.700 cientistas entre 2015 e 2022. A fuga de cérebros é impulsionada por fatores como melhores salários - um desenvolvedor de software nos EUA recebe em média US$ 11.032 mensais, contra R$ 7.250 no Brasil - e maior investimento em pesquisa, com os EUA destinando 3,5% do PIB ao setor, enquanto o Brasil investe 1,2%.

Elon Musk, chefe do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, defende a manutenção das portas abertas para profissionais capacitados, sugerindo que a política de atração de talentos deve continuar, apesar da retórica anti-imigração do atual governo.

CONTEÚDO DE MARCA

Quebrando recordes: a busca pela alta performance nas empresas

A busca pela alta performance nunca esteve tão em alta – e não é à toa. Segundo dados recentes, esse foi o terceiro tema mais procurado por empresas no último ano. Mas o que realmente significa performar no mais alto nível?

Gustavo Borges, medalhista olímpico e palestrante exclusivo da PSA, empresa de curadoria de conhecimento que reúne os maiores palestrantes do Brasil, acredita que a resposta está na disciplina, no foco e na constância. No livro Prepara... Vai!, ele compartilha aprendizados da natação que fazem toda a diferença também no mundo dos negócios: definir metas claras, controlar a ansiedade e manter o olhar fixo no objetivo.

Em tempos de mudanças rápidas, quem se destaca é quem se adapta. Resiliência e mentalidade campeã não são dons inatos – são hábitos construídos. E a pergunta que fica é: sua empresa está preparada para nadar contra a corrente e chegar ao pódio?

A PSA se destaca como uma das mais completas referências em conectar especialistas a organizações que buscam abordar temas corporativos relevantes. Clique aqui para saber mais!

TERAPIA DIGITAL

Chineses buscam apoio emocional em inteligência artificial nacional

Todas as noites, antes de dormir, Holly Wang acessa o DeepSeek para fazer "terapia". Desde que o chatbot de inteligência artificial foi lançado na China, em janeiro, a jovem de 28 anos tem compartilhado seus dilemas e tristezas, incluindo a recente perda da avó.

Na China, onde o estigma sobre saúde mental ainda é forte e serviços psicológicos são caros, jovens têm buscado conforto na IA. A crise econômica, o desemprego e o controle social cada vez maior também contribuíram para essa tendência.

O DeepSeek, comparável ao ChatGPT, se destaca por exibir seu "processo de pensamento" antes de responder. Suas respostas poéticas e empáticas cativaram usuários como Holly e John, um gerente de RH que descreve a IA como um "conselheiro pessoal".

Especialistas alertam que, apesar de proporcionar acolhimento, a IA não substitui um tratamento profissional. "Aqueles com necessidades médicas devem procurar ajuda especializada", ressalta Nan Jia, professora da Universidade do Sul da Califórnia.

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BONS HÁBITOS

Como evitar as compras por impulso

Muitas vezes, comprar por impulso é uma forma de alívio momentâneo, mas pode levar a arrependimentos e problemas financeiros. Confira dicas práticas para fazer escolhas mais conscientes:

1. Dificulte o acesso às compras online: Desabilite o cadastro de cartões em sites e aplicativos, criando barreiras que ajudam a repensar a compra.

2. Desconecte-se de marcas e influenciadores: Siga menos influenciadores que promovem consumo e desative notificações de promoções.

3. Aguarde 24 horas: Coloque o item no carrinho e espere. O tempo de reflexão pode fazer a vontade passar, evitando compras desnecessárias.

4. Tenha um planejamento financeiro mensal: Defina orçamentos claros para cada área e acompanhe de perto seus gastos.

5. Pratique o autoconhecimento: Entender os gatilhos emocionais por trás das compras impulsivas é essencial. Ao canalizar esses impulsos para atividades saudáveis, você fortalece o autocontrole e faz escolhas mais alinhadas com seus reais desejos.

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