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Edição de 22/07/2025
Terça, 22 de julho.
O declínio populacional na Itália está se tornando uma crise silenciosa — vilarejos inteiros se esvaziam, escolas fecham por falta de alunos e políticas de natalidade falham em surtir efeito. Ao mesmo tempo, o governo endurece o acesso à cidadania. A pergunta que fica: quem vai habitar a Itália de amanhã?
E mais: por que ensinar IA a dizer “não sei” pode torná-la mais confiável, o que fazer com o hábito de reclamar, cupom de desconto em resort de luxo para o leitor do Zat. Vamos nessa!
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🕑 Tempo de leitura da edição: 5min50s
DEMOGRAFIA
Cidades italianas se esvaziam e governo falha em conter queda na natalidade

Foto: BBC
Na pitoresca Fregona, no norte da Itália, o prefeito Giacomo de Luca luta para manter viva a escola local: com apenas quatro crianças inscritas para o primeiro ano, a turma pode ser encerrada. Em uma década, Fregona perdeu quase 20% da população e viu seus nascimentos despencarem.
Esse drama se repete por todo o país. A Itália registra queda populacional há 16 anos consecutivos. Em média, cada mulher tem apenas 1,18 filho — abaixo dos 2,1 necessários para manter a população estável.
Apesar de subsídios e bônus por bebê, a falta de creches acessíveis, longas férias escolares e a dificuldade de conciliar carreira e maternidade afastam as italianas da ideia de ter filhos.
Empresas do Vêneto tentam preencher as lacunas por conta própria, criando creches perto das fábricas, como fez a Irinox. Mas executivas como Katia da Ros alertam: só com mudanças estruturais — e não com bônus pontuais — o país poderá reverter a crise.
Enquanto isso, o governo de Giorgia Meloni não só falha em promover a natalidade, como também endurece as regras para concessão de cidadania, cortando um possível caminho via imigração. Como resume o prefeito de Fregona: “Se continuar assim, a cidade vai morrer.”
Panorama 🌎
🏛️ Cidades mais pobres recebem menos emendas do Congresso, revela levantamento.
Apesar de concentrarem os maiores problemas de infraestrutura e renda, municípios com menor desenvolvimento receberam menos dinheiro por habitante do que cidades com melhores índices. O critério político, e não a necessidade, tem guiado a distribuição de R$ 106 bilhões em emendas parlamentares desde 2020. Inclusive, a maioria dos brasileiros não sabe que Congresso tem bilhões em emendas.
🗳️ Reunião estratégica na Câmara gera tensão entre oposição e STF.
Deputados da oposição se reuniram com o ex-presidente Jair Bolsonaro na Câmara. O grupo traça uma estratégia contra decisões do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que convocou advogados de Bolsonaro para explicar o descumprimento de medidas judiciais.
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Irã consulta China e Rússia antes de negociar acordo nuclear com europeus.
China confirma cúpula com União Europeia em meio a tensões comerciais e geopolíticas.
INTELIGÊNCIA EM DÚVIDA
Por que ensinar IA a dizer “não sei” pode torná-la mais confiável
Foto: Unsplash
Chatbots de inteligência artificial (IA) ainda enfrentam um problema central: inventar respostas com confiança, mesmo sem ter dados confiáveis. Conhecido como alucinação, esse fenômeno tem mobilizado empresas e pesquisadores em busca de soluções que tornem os sistemas mais seguros e precisos.
Uma dessas frentes é liderada por Roi Cohen, doutorando em IA no Hasso Plattner Institut, na Alemanha, com passagens por IBM e Microsoft. “É uma das áreas mais quentes para pesquisadores”, afirma. Em conferência no Canadá, ele apresentou um método para ensinar modelos a dizer “não sei” ainda na fase de pré-treinamento, o que aumentou a precisão das respostas. Já a Anthropic, criadora do chatbot Claude, usa instruções internas para alertar usuários sobre perguntas com alto risco de erro.
A busca por IAs mais transparentes e conscientes de suas limitações ocorre em meio à queda na confiança do público: segundo o Pew Research Center, 52% dos americanos estavam mais preocupados do que empolgados com a IA em 2023.
CONTEÚDO DE MARCA
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Com destaque para o luxo como valor de quem busca o propósito de viver a cultura local, somada ao que há de melhor na experiência do turismo internacional, o NANNAI é mais do que um destino, é um estado de espírito.
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Já o NANNAI Noronha, localizado em um dos destinos mais cobiçados do Brasil, privilegia uma hospedagem com muita privacidade, estrutura impecável para um atendimento de excelência que propicia ao hóspede a sensação de estar em casa. Seus bangalôs sobre palafitas, com vista para a Baía do Sueste, convidam à contemplação e ao silêncio.
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ASSUNTO
PARA O ALMOÇO 💬
Você sabia que alguns répteis "hibernam", mas o nome correto é brumação?
A brumação é parecida com a hibernação dos mamíferos, mas acontece de forma diferente. Répteis como o jabuti, por exemplo, entram em brumação quando a temperatura cai muito. Nessa fase, eles ficam mais lentos, comem pouco ou nada e passam a maior parte do tempo parados, abrigados em tocas ou sob folhas.
O metabolismo deles desacelera, mas eles não dormem profundamente como os ursos. Podem até se mover de vez em quando!
A brumação ajuda esses animais a economizar energia durante o frio, esperando o clima esquentar para voltarem ao normal.
O QUE MAIS
TÁ ROLANDO? 👀

🖥️ Globo testa narração personalizada para Copa de 2026 com TV 3.0. A emissora planeja transmitir os jogos com múltiplas opções de áudio: desde narração tradicional até versões descontraídas ou com torcida por times específicos. A novidade faz parte dos testes com a tecnologia TV 3.0, que deve estrear comercialmente no Brasil até a Copa.
ECONOMIA E NEGÓCIOS
💉 Gigantes da saúde em negociação: Rede D’Or pode se associar ao Fleury. A Rede D’Or está conversando com o Bradesco sobre uma possível união com o Fleury, segundo apurou o jornal O Globo. Nenhuma das empresas comentou até agora.
🏠 Santander faz leilão com imóveis a partir de R$ 52 mil e financiamento em até 420 meses. Com unidades em 19 estados, o evento acontece online e inclui opções residenciais e comerciais. Todos os imóveis estão com taxas em dia.
💼 LVMH aposta em jatos de luxo e adquire parte da Flexjet. A L Catterton lidera investimento de US$ 800 milhões na Flexjet, mirando viagens exclusivas para ultrarricos. A parceria busca criar experiências sofisticadas nos ares, com frota ampliada e serviços personalizados.
SAÚDE E CIÊNCIA
🧬 Oito bebês nascem no Reino Unido com DNA de 3 pessoas — livres de doença hereditária. A técnica usa material genético de pai, mãe e uma doadora para evitar doenças mitocondriais. As crianças nasceram saudáveis e sem sinais da condição, que pode causar falência de órgãos. A abordagem envolve menos de 0,1% de DNA da doadora.
🍽️ Café da manhã: mito da refeição mais importante ou hábito essencial? Estudos mostram que pular o café da manhã pode afetar metabolismo, apetite e até o relógio biológico. Mas os efeitos variam: para alguns, comer cedo ajuda na concentração e controle de peso; para outros, jejuar funciona melhor. O mais importante é ouvir o corpo.
👶 Seu filho rói as unhas? Pode ser mais do que um hábito — e pede atenção. Segundo psicólogos, o comportamento pode sinalizar ansiedade ou carência emocional. Ao invés de broncas, é importante acolher, observar os gatilhos e, se necessário, buscar ajuda especializada.
ETCETERA
🐶 Cachorro gosta de beijo? Depende do cão! Alguns cães adoram e até retribuem com lambidas. Outros se afastam ou rosnam, sinalizando desconforto. Observar as reações é essencial. Mesmo que não gostem de beijo, eles podem demonstrar afeto de outras formas, como ficar perto ou trazer brinquedos.
🏝️ Coppola abre suas casas em Belize para aluguel — com ilha particular e vista para cachoeira. Se você é fã de cinema (e de descanso com estilo), agora pode se hospedar em vilas do cineasta Francis Ford Coppola em Belize. Entre elas, uma ilha privativa com chef exclusivo e bangalôs pé na areia.
CLICKBAIT
🕓️ Novo relógio mais preciso do mundo é 41% mais pontual que recordista anterior.
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BONS HÁBITOS
Vale a pena reclamar?

Imagem: Giphy
Reclamar pode parecer um alívio momentâneo, mas estudos mostram que o hábito constante afeta o cérebro, as emoções e até a saúde física. Pesquisas da Universidade de Stanford apontam que se expor a 30 minutos diários de reclamação reduz o tamanho do hipocampo — região ligada à memória e ao equilíbrio emocional. Já o excesso de cortisol, liberado pelo estresse, enfraquece o sistema imunológico e aumenta o risco de depressão.
Além disso, reclamar frequentemente reforça padrões negativos no cérebro. Segundo especialistas, o hábito repetido “ensina” os neurônios a responder com queixas, tornando mais fácil se tornar uma pessoa pessimista. Também pode afastar amigos, afetar relações de trabalho e provocar reações hostis em quem escuta.
Mas nem toda reclamação é ruim. Expressar insatisfação de forma consciente, com foco em soluções, pode fortalecer vínculos e promover mudanças reais. O segredo, segundo psicólogos, está na intenção: reclamar para transformar, não apenas para repetir dores.
Reconhecer emoções, praticar a gratidão e transformar a frustração em ação são caminhos mais saudáveis. Afinal, reclamar demais pode nos aprisionar. E o silêncio total, por sua vez, também adoece. O equilíbrio está em saber quando e como falar.
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