Sexta, 23 de maio.

Por que tantos jovens da geração Z estão rejeitando trabalho, estudos e treinamentos? A busca por bem-estar e qualidade de vida cresce, enquanto a saúde mental despenca e o futuro profissional parece cada vez mais nebuloso. Veja nesta edição o fenômeno dos nem-nem-nem (três vezes!).

E mais: subsolo de grandes cidades nos EUA afunda em ritmo preocupante, a preocupante febre da harmonização íntima masculina, 5 sobremesas geladas que fazem sucesso aqui na redação para testar no final de semana. Sextou com o Zat!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min56s

NEM NEM NEM

Os caminhos da juventude serão diferentes?

Cada vez mais jovens da Geração Z estão optando por não seguir os caminhos tradicionais da vida adulta. Em vez de buscar emprego, estudo ou treinamentos profissionais — como cursos técnicos, programas de qualificação ou capacitação oferecidos por empresas e governos — muitos preferem priorizar o bem-estar emocional e viver com apoio dos pais ou do Estado.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 20% das pessoas entre 15 e 24 anos no mundo são classificadas como “NEETs”: nem estudam, nem trabalham, nem estão em formação. Só na Espanha, são mais de 500 mil jovens, e no Reino Unido, cerca de 3 milhões já estão economicamente inativos.

Com salários baixos, inflação alta e preços de imóveis inalcançáveis, muitos jovens sentem que não vale a pena “correr atrás”. Ao mesmo tempo, enfrentam taxas preocupantes de ansiedade, estresse e depressão, o que também afasta parte deles do mercado.

Para especialistas, a escolha por sair da corrida não é sempre preguiça — pode ser um reflexo de um sistema em que o esforço parece não compensar.

COLAPSO LENTO

Subsolo de grandes cidades nos EUA afunda em ritmo preocupante

Uma pesquisa publicada na revista Nature Cities revelou que o solo sob as 28 maiores cidades dos Estados Unidos está em processo de afundamento gradual, fenômeno conhecido como subsidência. O movimento é lento — milímetros por ano — mas os impactos são cumulativos e já ameaçam edifícios, estradas e aeroportos.

Segundo o estudo liderado por Leonard Ohenhen, da Universidade Columbia, cerca de 34 milhões de pessoas vivem em áreas afetadas. Cidades como Chicago, Houston, Nova York, Dallas e Detroit estão entre as mais atingidas, com até 98% do território urbano mostrando sinais de afundamento.

A principal causa apontada é a extração de água subterrânea, mas há outros fatores: peso das construções, sedimentos frágeis e até os efeitos da Era do Gelo, ainda sentidos em regiões como os Grandes Lagos. Áreas construídas sobre terrenos instáveis ou antigos aterros, como partes de Washington, D.C., afundam mais rapidamente.

O estudo alerta que a subsidência agrava alagamentos e compromete a infraestrutura urbana. Embora o ritmo permita resposta planejada, especialistas defendem políticas urgentes de gestão hídrica e urbanismo adaptado para evitar prejuízos maiores nos próximos anos.

HARMONIZAÇÃO ÍNTIMA MASCULINA

A febre estética que pode colocar a saúde em risco

A busca por um pênis maior e mais grosso ganhou força no Brasil, impulsionada por promessas nas redes sociais e clínicas estéticas. Conhecida como “harmonização peniana”, a prática envolve procedimentos como preenchimento com ácido hialurônico — considerado seguro e temporário — ou, de forma mais arriscada, o uso de PMMA, um tipo de acrílico permanente.

O caso de Jorge (nome fictício) escancara os riscos. Após três aplicações de PMMA entre 2005 e 2018, ele desenvolveu inflamações graves, risco de perda do órgão e comprometimento renal. Precisou passar por duas cirurgias de reconstrução para remover o material e tratar as feridas.

Especialistas alertam: embora técnicas como o preenchimento com ácido hialurônico e cirurgias de liberação de ligamentos possam melhorar a autoestima de quem tem micropênis ou sofre com o pênis "embutido", é fundamental buscar profissionais qualificados e fugir de promessas milagrosas.

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SABOR & REFRESCO

5 sobremesas geladas para variar o sorvete de sempre

Apesar de estarmos em pleno outono, a redação do Zat segue adorando, pesquisando e consumindo receitas geladas para fazer em casa. Aqui está o que temos gostado de preparar:

• Frozen de manga com whey – Leve, nutritivo e ótimo pós-treino. Nossas fontes adicionam leite de coco e coco ralado e garantem que a receita fica melhor ainda.

• Sorbet de banana com nozes, doce de leite e chocolate – Cremoso e açucarado, para quem não dispensa um docinho.

• Tanghulu – sobremesa de origem chinesa feita com frutas cobertas por uma crosta crocante de açúcar. Um lanche divertido para fazer com as crianças — o maior desafio é esperar para comer gelado.

• Sorvete de pêssego em calda – Pura indulgência para quem ama sobremesa doce e possui uma máquina de fazer sorvete para chamar de sua.

• Mousse de coco com chia – Refrescante, sem leite e 100% vegana. Essa receita ajuda na saciedade além de combinar com um café da manhã saudável.

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