Segunda, 26 de Agosto.

Aqui na redação, alguns morrem de vergonha de aparecer nas redes sociais, enquanto outros vivem postando detalhes do dia. É divertido se exibir um pouco, vai. Mas também é bom preservar a intimidade. Como tudo na vida, este editor procura seguir o caminho do meio.

📰 Nesta edição: incêndios deixam o estado de São Paulo em alerta, a epidemia de burnout no Brasil, como melhorar a comunicação nas relações amorosas. Segundou com o Zat!

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CREATORS ECONOMY

Os novos rumos do marketing de influência

Atualmente, estima-se que existam cerca de 500 mil influenciadores no Brasil.

Apesar do glamour associado à profissão, 41% deles recebem até R$ 500 mensais e apenas 30% atuam exclusivamente nessa área, sendo que só 8% têm uma receita igual ou superior a R$ 10 mil mensais. Além do mais, parte do público se cansou do formato “blogueiro” de ficar mostrando a própria vida.

Esses pontos levam muitos influenciadores a desistirem da carreira ou buscarem novos caminhos. Em busca de novas oportunidades, eles estão lançando suas próprias marcas de produtos ou criando cursos online que compartilham sua expertise com o público.

É por isso que muitos influenciadores viraram creators: eles se reinventaram para se manter no mercado. O termo não é só uma mudança de nomenclatura, mas uma consolidação da disputa por espaço nesse ambiente – o creator é uma autoridade em algum assunto e tem capacidade criativa para entregar algo de valor ao seu público.

Apesar de o futuro dos creators ser incerto, com desafios de um mercado em constante mudança, a influência continua sendo relevante: ela importa para aquisição de bens e serviços em geral, independentemente do formato (influencer “clássico” ou creator).

Em 2024, a incorporação da IA, as crises de confiança e o crescimento do comércio social estão redefinindo como marcas e criadores se conectam com seus públicos.

No final das contas, o sucesso continua dependendo da capacidade de inovar e de construir relacionamentos com o público e as comunidades.

SAÚDE MENTAL

O Brasil vive uma epidemia de burnout?

Na última década, o número de afastamentos por burnout cresceu impressionantes 1.000% no Brasil. Segundo o INSS, só em 2023, 421 pessoas precisaram se afastar do trabalho por esse motivo — o maior número já registrado no país.

O burnout, reconhecido oficialmente pela Organização Mundial da Saúde em 2022, é causado pelo estresse crônico relacionado ao ambiente de trabalho e se caracteriza também, além da exaustão, por um sentimento de negatividade em relação ao trabalho e uma piora do desempenho.

Entre os sintomas mais comuns também estão dores no peito, crises de choro e até confusão mental.

O aumento de diagnósticos de burnout no Brasil não é por acaso. Ele reflete tanto o maior conhecimento da população sobre o problema quanto as pressões cada vez mais intensas no ambiente de trabalho.

Especialistas alertam: se não tratado, o burnout pode levar a outros transtornos mentais, como a depressão. Portanto, é urgente dar atenção a essa questão e adotar medidas preventivas para proteger a saúde dos trabalhadores.

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RELACIONAMENTOS

Como melhorar as conversas amorosas

A forma como expressamos nossos desejos, frustrações e opiniões pode determinar se um vínculo será duradouro ou breve, e pautado pela harmonia ou desassossego. Para ajudar, trouxemos dicas valiosas:

1. Pratique a escuta ativa. Ouvir é mais do que apenas escutar palavras, é compreender o que está sendo dito. A escuta ativa envolve prestar atenção total, evitando interrupções e garantindo que a pessoa se sinta ouvida.

2. Adote uma postura não agressiva. Evite acusações e críticas diretas, escolhendo as palavras com cuidado. Falar das próprias necessidades e procurar chegar a acordos em vez de apontar as falhas do outro ajuda.

3. Evite apertar os botões vermelhos. Parceiros sabem o que enfurece o outro e, no livro A equação do casamento, o psicanalista Luiz Hanns lembra de não ativar de propósito o pior lado do parceiro ou parceira. Segundo o especialista, se um do casal conseguir adotar esse hábito, a harmonia já tende a melhorar.

4. Cuidado com a reatividade. Mais uma sugestão do psicanalista: quando o parceiro ou parceira traz uma reclamação ou demanda, fuja da tentação de mencionar o que ele/ela já fez de negativo. Em vez de ser reativo, foque-se 100% na demanda que a pessoa está trazendo, e escolha outro momento para trazer a sua questão.

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