Segunda, 30 de setembro.

Pílula da juventude? Novas pesquisas indicam que uma substância já conhecida aumenta a expectativa de vida em camundongos em cerca de 20%. Essa descoberta levanta questões sobre suas possíveis aplicações na saúde humana e está mexendo com os interessados em estudos sobre longevidade. Confira nesta edição.

E mais: estado do Pará anuncia a venda de quase R$ 1 bilhão em créditos de carbono, cassinos de Las Vegas querem abrir unidades no Brasil, como combater a procrastinação. A semana começa melhor com o Zat!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min49s

FUTURO VERDE

Pará fecha com gigantes globais na corrida pela neutralidade

Durante a Semana do Clima em Nova York, evento paralelo à Assembleia Geral da ONU, o estado do Pará anunciou a venda de quase R$ 1 bilhão em créditos de carbono. Esse grande negócio incluiu compradores como os governos dos Estados Unidos, Noruega e Reino Unido, além de empresas como Amazon, Bayer e a Fundação Walmart.

Cada crédito equivale a uma tonelada de CO₂ que foi evitada ou retirada da atmosfera. Esse mecanismo ajuda países e empresas a atingirem suas metas de neutralidade de carbono, e sua tese é que a negociação promove um equilíbrio entre o que é emitido e o que é compensado por meio de ações ambientais.

Aqui no Brasil, além da floresta, o hidrogênio verde está se consolidando como um pilar fundamental para alcançar a meta de carbono zero.

Ele é produzido pela eletrólise da água, um processo químico que usa eletricidade para dividir a água (H₂O) em hidrogênio (H₂) e oxigênio (O₂). Quando essa eletricidade vem de fontes renováveis, como solar ou eólica, o hidrogênio produzido é chamado de hidrogênio verde, pois sua geração não emite gases de efeito estufa.

Durante o evento Hidrogênio Verde: O Combustível do Futuro, realizado na quinta-feira passada, o presidente interino da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Jamal Jorge Bittar, destacou a importância do combustível na descarbonização da economia e na redução das emissões.

O país tem o compromisso, dentro do Acordo de Paris, de reduzir as emissões em 37% até 2025 e 43% até 2030, em comparação aos níveis de 2015.

DE OLHO NO JOGO PRESENCIAL

Cassinos de Las Vegas abrem bets no Brasil

O avanço das apostas online no Brasil está atraindo grandes multinacionais do setor de cassinos, como MGM Grand e Caesars Palace, que estão próximas de obter licenças para operar. O Hard Rock Cafe também vê oportunidades e aguarda estabilização legal para definir seus planos.

Essas empresas estão buscando não apenas lucrar com apostas digitais, mas também experimentar o mercado brasileiro e se preparar para a possível abertura de cassinos presenciais.

A legalização das bets no Brasil ocorreu antes da regulamentação dos cassinos físicos, o que tem gerado discussões. O Congresso está retomando o debate sobre o projeto de lei que regulamenta cassinos, jogo do bicho e corridas de cavalo. O relator do projeto, senador Irajá Abreu, prevê que a proposta será votada em outubro e promete uma transformação no turismo brasileiro, com a geração de empregos e bilhões em investimentos.

Embora a regulamentação avance, há preocupações quanto ao impacto social, especialmente em relação à dependência em jogos de azar.

RAPAMICINA

A pílula da juventude?

A rapamicina, um medicamento normalmente utilizado para suprimir o sistema imunológico em pacientes transplantados, está ganhando popularidade entre entusiastas da longevidade.

Muitos acreditam que o remédio pode retardar o envelhecimento e prevenir doenças ligadas à idade, como diabetes e Alzheimer. Estudos em animais mostraram resultados animadores, aumentando a expectativa de vida em até 20%, mas as evidências em humanos ainda são limitadas.

Usuários relatam pequenas melhorias, como mais energia e menos dores, porém os efeitos de longo prazo são incertos. Embora cientistas estejam otimistas, eles alertam que ainda são necessárias mais pesquisas para confirmar os reais benefícios da rapamicina.

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SUGESTÃO DE LEITORA DO ZAT

Entenda as razões da procrastinação para combatê-la

Os estudos mais recentes sobre a procrastinação trazem visões novas sobre o tema: atualmente, ela pode ser entendida como uma série de decisões temporais.

Procrastinar é uma estratégia de defesa psicológica, na qual tentamos evitar o desconforto de uma tarefa ao escolher atividades mais prazerosas. Isso significa que nosso cérebro constantemente pesa as recompensas imediatas contra as consequências futuras, frequentemente optando pelo prazer de curto prazo, como assistir a um filme em vez de fazer a declaração de imposto de renda.

Além disso, a procrastinação está relacionada a diversos fatores, como incerteza sobre o tempo necessário para concluir algo ou dúvidas sobre a própria capacidade de realizar a tarefa. Sim, a insegurança pode levar à procrastinação.

Observar e compreender a raiz da própria procrastinação nos ajuda a criar estratégias mais eficazes para enfrentá-la. Algumas sugestões incluem recompensas de curto prazo para cada progresso feito e evitar ambientes que causem distrações, bem como celular à vista e redes sociais sem limite de tempo.

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