Quinta, 31 de outubro.

Lembra do burburinho sobre o metaverso? Aquele “novo mundo digital” que prometia revolucionar as interações e se tornar o futuro das redes sociais? Pois é, depois do anúncio da Meta em 2021, a promessa de criar um ambiente virtual para viver e interagir parece ter se aquietado – mas não sumiu! Confira nesta edição.

E mais: as profissões que ninguém quer mais, como é voar na nova classe executiva turbinada, o perfil dos brasileiros que são fãs de algum famoso. Vamos nessa!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min55s

3 ANOS DEPOIS

Por onde anda o metaverso?

Em outubro de 2021, o Facebook surpreendeu ao mudar seu nome para Meta, apostando no metaverso – um ambiente virtual onde pessoas podem interagir, trabalhar e se entreter.

A ideia despertou curiosidade, com mais da metade dos americanos acreditando que o metaverso poderia ser o futuro das redes sociais, segundo pesquisas da época.

No entanto, os resultados ainda não corresponderam às expectativas iniciais: o Horizon Worlds, principal plataforma da Meta, acumula 300 mil usuários mensais ativos, com relatos de mundos virtuais frequentemente vazios. Financeiramente, o Reality Labs da Meta reporta perdas operacionais de US$ 4,48 bilhões.

Na Meta, a expansão do metaverso para dispositivos móveis, em vez de limitá-lo aos óculos de realidade virtual e aumentada, busca ampliar o alcance e facilitar o uso para novos públicos. Essa mudança permite a criação de mundos virtuais com uma abordagem similar à do Roblox, uma das plataformas líderes no espaço do metaverso.

O Roblox, sucesso global e no Brasil, é definido por alguns especialistas como um “proto-metaverso”, por ser acessado pelo celular.

Assim, levar o metaverso para o mobile é a estratégia em que a Meta tem apostado, ao menos por ora. A empresa de Zuckerberg espera atrair desenvolvedores e expandir o ecossistema de usuários, criando uma experiência interativa e acessível para competir com gigantes como o próprio Roblox e outros, como Fortnite.

Dessa forma, mesmo com desafios, o metaverso da Meta segue em expansão, mostrando que o potencial desse ambiente digital ainda pode surpreender.

BRASIL

As profissões que (quase) ninguém quer mais

A revolução digital está remodelando o mercado de trabalho brasileiro, fazendo profissões tradicionais perderem atratividade.

Levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC) mostra que 29 ocupações registram mais demissões que contratações. Mesmo com aumentos salariais acima de 30%, essas ocupações não conseguem preencher as vagas disponíveis.

O caso mais emblemático é o dos motoristas de ônibus, que perderam 20 mil vagas nos últimos cinco anos. A explicação está na concorrência dos aplicativos de transporte, que oferecem maior flexibilidade e ganhos até 20% superiores.

Segundo a CNC, essas mudanças refletem uma nova economia pós-pandemia, na qual profissionais buscam funções com maior integração tecnológica e horários flexíveis. O fenômeno já afeta setores como transporte, varejo e gastronomia.

As cinco profissões menos desejadas em 2024:

COBIÇADA POR MUITOS

Classe executiva ganha suítes luxuosas

Conheça as suítes executivas, uma nova categoria mais cara que a executiva padrão e mais barata que a primeira classe.

A Oman Air é a mais recente companhia a adotar essa tendência, seguindo passos da American Airlines e Turkish Airlines.

Essas novas suítes incluem biombos de privacidade, telas de 23 polegadas e jantar à la carte.

A estratégia busca maximizar receita, ocupando menos espaço e exigindo menos equipe. Algumas empresas, como a Qatar Airways, estão até servindo caviar, elevando ainda mais o padrão da modalidade.

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HYGGE

O estilo de vida que inspira felicidade

Que tal trazer um pouco de hygge para o seu dia? Esse termo dinamarquês, que se pronuncia "ruga," é uma filosofia de bem-estar e uma das razões pelas quais a Dinamarca lidera os rankings de felicidade global.

No coração do hygge está a simplicidade: desacelerar e aproveitar os pequenos momentos, seja em boa companhia ou na própria presença.

Criar um ambiente acolhedor depois de um longo dia, cercar-se de mantas, velas, bons aromas, boa comida e falta de pressa — tudo isso envolve o hygge.

Não é à toa que há quase 6 milhões de publicações na hashtag #Hygge no Instagram. Porém, embora o hygge seja lindo nas fotos, alguns dizem que o conceito virou um produto, sendo usado para vender de meias e velas a cursos. Especialistas lembram que o verdadeiro hygge não pode ser comprado, é uma experiência autêntica de conforto emocional.

No fundo, só você sabe se os seus momentos de hygge se limitam a imagens ou se andam trazendo um bem-estar genuíno e restaurador. Vale a pena tentar: em um mundo cada vez mais acelerado, cultivar a desaceleração tem se tornado essencial.

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