Quinta, 1 de Agosto.

Fun fact: você sabia que, atualmente, os cafés gelados, chás e limonadas compõem uma porcentagem maior das vendas do Starbucks do que o café quente? Este editor aqui é fã de chai latte e contribui para esse dado.

📰 Nesta edição: as últimas das Olimpíadas, inteligência artificial da Apple lançada em versão beta, a selfie que viralizou nas redes sociais, filhos “bumerangue”. Vem com a gente!

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min55s

OS NÚMEROS NÃO ESTÃO BONS

Starbucks enfrenta desafios nas vendas

O Starbucks está sob os holofotes de Wall Street.

A empresa divulgou esta semana os resultados financeiros para seu terceiro trimestre fiscal, período que abrange os meses de abril a junho de 2024. O relatório revela que as vendas caíram 3% globalmente em lojas abertas há pelo menos um ano e indicou uma queda de 2% em seu mercado doméstico.

• Entre as diversas informações presentes, o destaque foi que menos pessoas estão indo às lojas para comprar bebidas e alimentos.

O momento não é fácil. Pressionados pela inflação, mais consumidores estão preferindo fazer seu café da manhã em casa ou encontrando opções mais baratas.

E para aqueles que ainda têm condições, uma mudança de consumo está reconfigurando a experiência nas cafeterias: os pedidos pelo aplicativo e drive-thru representam mais de 70% das vendas nos EUA atualmente.

Com isso, o espaço antes pensado para ser um “terceiro lugar”, conceito que basicamente significa “um lugar além de casa e do trabalho onde as pessoas podem se reunir, relaxar e conversar”, vem perdendo força.

Em paralelo a isso, a empresa tem enfrentado tensões crescentes com os seus colaboradores, que buscam melhores salários e condições de trabalho.

Na China, a situação também está desafiadora. As redes locais, com preços mais baixos, como a Luckin, hoje assumem mais que o dobro do número de lojas que a Starbucks no país, segundo o J.P. Morgan.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DA APPLE

Apple Intelligence dá as caras no novo iOS

Esta semana, a Apple lançou, ainda em fase de testes, uma atualização dos seus sistemas operacionais que inclui a aguardada Apple Intelligence.

Embora não esteja disponível para todos, alguns usuários americanos já tiveram a oportunidade de testá-la.

Entre as ferramentas já anunciadas e muito aguardadas que fazem parte da AI está a gravação e transcrição de ligações de forma nativa.

Durante uma ligação, o usuário pode habilitar a gravação, e todos na chamada serão notificados por uma mensagem audível. O áudio é transcrito e salvo no aplicativo Notas, podendo ser visualizado completo ou resumido.

Outros recursos:

• Ferramenta de reescrita: a opção "Revisão" revisa o texto em busca de erros ortográficos e gramática. Já as opções "Amigável", "Profissional" e "Conciso" seguem instruções específicas para reescrever. Também há ferramentas para converter o texto em lista ou tabela.

• Siri aprimorada: com uma nova animação de ativação, a Siri com Apple Intelligence mantém o contexto entre solicitações, permitindo uma conversa mais natural.

• Mail: um botão de resumo sintetiza seus e-mails. Respostas inteligentes facilitam mensagens rápidas baseadas no conteúdo do e-mail.

• Mensagens: as respostas inteligentes analisam o conteúdo das mensagens para oferecer sugestões de resposta.

• Fotos: é possível criar vídeos com o recurso “Memórias” através de uma simples descrição. A pesquisa em linguagem natural ajuda a encontrar momentos específicos em vídeos.

A Apple Intelligence deve ser lançado integrado aos sistemas iOS 18, iPadOS 18 e macOS Sequoia 15 até o final deste ano. No entanto, o suporte ao Português do Brasil pode demorar mais para chegar.

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Filhos adultos voltando para casa, e agora?

🧐 Com os altos custos de moradia, muitos jovens dos Estados Unidos estão voltando a morar com os pais. Segundo pesquisa, 46% dos pais já tiveram seus filhos adultos de volta em algum momento. Entre eles, 50% citam os altos custos de moradia como a principal razão.

Lá fora ou aqui no Brasil, entre outros motivos comuns para os filhos voltarem estão um período emocionalmente difícil, divórcio ou mudança de cidade.

Aqui estão três dicas para lidar com essa situação:

1. Contribuição financeira: filhos “bumerangue” devem ajudar nas despesas domésticas, pagando um aluguel simbólico ou contribuindo com as contas. Isso ajuda a aliviar os custos e ensina responsabilidade financeira.

2. Estabeleça um plano claro: defina expectativas e prazos desde o início. Discuta responsabilidades relacionadas ao dia a dia da casa e à dinâmica familiar para evitar ressentimentos futuros.

3. Priorize seu futuro financeiro: não sacrifique sua estabilidade financeira. Se o filho ocupar apenas um quarto vago, tudo bem. Mas se afetar suas reservas, repense a situação.

O retorno dos filhos pode ser uma oportunidade de fortalecimento familiar, mas é importante ficar atento aos próprios limites e possibilidades. Ao priorizar a transparência e a colaboração, todos saem ganhando.

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