Terça, 6 de Agosto.

Gostaria de esclarecer neste espaço que tenho uma nova ídola e ela se chama Rebeca Andrade, que conquistou a medalha de ouro e se tornou a maior medalhista do Brasil na história dos Jogos Olímpicos. Tatiana Weston-Webb, que faturou a primeira medalha de surfe feminino para o Brasil: também vibramos por você aqui na redação!

📰 E mais: o que a subcultura #dupe vem fazendo com o mercado de grifes de luxo, por que mais brasileiros estão voltando para casa depois de mudarem de país, como as amizades impactam na nossa saúde. Vem com a gente, vem.

🕑 Tempo de leitura da edição: 5min50s

SUBCULTURA #DUPE

A tendência que desafia as marcas de luxo

A falsificação sempre existiu, mas a nova dinâmica de consumo está causando prejuízos bilionários ao mercado da moda de luxo no Brasil e no mundo.

De acordo com o Anuário da Falsificação, o Brasil perdeu R$ 414 bilhões em 2023 por causa da pirataria em todos os setores da economia. Para se ter uma ideia, depois do setor de bebidas, o de vestuário aparece como o segundo mais prejudicado, com perdas de R$ 40 bilhões. Cerca de 20% das peças de roupas vendidas no país em 2023 vieram do mercado ilegal.

Há desde falsificações mais grosseiras e baratas até as "superfakes", cópias quase perfeitas de itens de marcas renomadas, que movimentam cifras astronômicas e enganam até os consumidores mais experientes. As embalagens idênticas às originais são um atrativo a mais.

Uma bolsa Birkin, cuja versão original pode custar 90 mil reais (modelo de tamanho médio, em couro de vaca) em sua loja do Shopping Iguatemi, pode ser encontrada por 32 mil reais na versão “superfake”.

A ascensão da subcultura #dupe pelas redes sociais traz uma nova dimensão ao conceito de falsificado. A falsificação não é motivo para se envergonhar, pelo contrário: ela passou a ser considerada algo cool, sobretudo entre a geração Z.

Diferentemente do que acontecia no passado, comprar um #dupe – uma imitação ou alternativa mais barata a produtos de luxo – já não é visto como uma tentativa de enganar ou ser enganado. Na verdade, clientes e influenciadores fazem vídeos de unboxing com milhares de reviews e compartilhamento de links de compra.

Para as marcas de luxo, o desafio é preservar a sua imagem e faturamento. A proliferação das falsificações e a aceitação dos produtos falsos, especialmente entre os jovens, representam dificuldades significativas para esse mercado.

DEPOIS DE MORAR FORA

Aumenta o número de retornos de brasileiros ao país

A crise econômica e as dificuldades de adaptação em destinos populares entre imigrantes brasileiros, como Portugal, Irlanda e Bélgica, têm provocado um aumento no número de pedidos de retorno ao Brasil.

Em 2023, a Agência da ONU para as Migrações (OIM) ajudou 1.661 brasileiros a voltarem ao país, o que representa o triplo dos 531 casos registrados em 2016.

Em Portugal, onde os brasileiros são a maior comunidade estrangeira, eles representam 80% dos pedidos de retorno voluntário. Na Irlanda, os brasileiros respondem por 44% dos pedidos, e na Bélgica, 43%.

Os brasileiros que retornam têm entre 25 e 35 anos e citam desemprego, dificuldades no mercado de trabalho e problemas de regularização como principais motivos.

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O impacto das amizades na nossa saúde

Pesquisas científicas recentes e sabedoria popular convergem quanto a um tema essencial aos humanos: amizades fazem bem para a nossa saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que conexões sociais são uma prioridade de saúde global. Pesquisas para o livro The Laws of Connection ("As leis da conexão") apontam que amizades influenciam desde a resistência do sistema imunológico até a chance de desenvolver doenças cardíacas.

E mais: conexões sociais desempenham um papel maior na saúde do que fatores como consumo de álcool, exercícios, índice de massa corporal e poluição do ar. Os únicos comparativos próximos são os efeitos do cigarro, que aumentam o risco de morte em até 40%.

Investir em amizades, portanto, é essencial não só para o bem-estar emocional, mas também para a saúde física e longevidade.

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